Adolescente é vítima de facada em Petrolina

por Carlos Britto // 06 de outubro de 2010 às 13:39

Um garoto de 16 anos foi atacado com golpes de faca peixeira, na noite de ontem (05), em Petrolina. Segundo  informações do  5º Batalhão da Polícia Militar,  Antônio João dos Santos, 60 anos atingiu o garoto na cabeça e no abdômem.

Populares informaram que o mesmo estava embriagado no local, quando agrediu o menor. A vítima foi socorrida pelo Samu ao Hospital de Urgências e Traumas, mas não corre risco de morte.

Em diligência, os policiais conseguiram capturar o acusado, que foi conduzido para a 1ª Delegacia para serem tomadas as medidas julgadas cabíveis.

Adolescente é vítima de facada em Petrolina

  1. Carlos disse:

    Faltou informar o local onde ocorreu…..

  2. laiane disse:

    em qual bairro essa mulher levou essas facadas???
    adoro seu blog

  3. galdino neto disse:

    Mais uma vítima do álcool. Ainda bem que o jovem não corre risco. E ainda há quem defenda que álcool não é droga. Precisamos mais de políticas públicas voltadas para uma abordagem mais séria sobre as consequencias geradas pelo consumo excessivo de álcool. A questão não é só mandar para a cadeia. Se alguém morre vítima indireta do álcool, a prisão do autor do crime, embora medida jurídica adequada, não trará de volta a vida da vítima. Tem mais gente bebendo por aí. E essas pessoas que estão bebendo, mais cedo ou mais tarde vão causar algum problema, seja acidente de trânsito, violência doméstica, problemas sociais, familiares, conjugais, e outros. As medidas tímidas que o governo adotou nos últimos anos não estão surtindo tanto efeito assim. Ainda há bares funcionando em frente de escolas de adolescentes, ainda há gente vendendo bebidas a menores, não temos uma rede pública de tratamento de dependentes de álcool adequada, falta psiquiatras, psicólogos, a única entidade, e não é pública, é voluntária, que está funcionando adequadamente é os Alcoólicos Anônimos (AA), mas não dá conta do recado sozinha, falta um trabalho adequado nas escolas para a conscientização de que o álcool é uma droga e pode provocar dependência, que o alcoolismo é uma doença (CID-8), de difícil tratamento, com consequencias fatais. As pessoas só consideram alcoólatras aqueles “inchadinhos” do meio da rua. Enganam-se. O alcoolismo atinge todos os meios sociais e profissionais. Precisamos adotar uma postura preventiva. Não devemos esperar acontecer fatos como esse narrado pelo jornalista para atuarmos. A maioria das pessoas que cometem delitos embriagadas não cometeriam em sã consciência. Com posturas preventivas, melhorando nossa rede de assistência social, medidas educativas efetivas, melhorando o atendimento público especializado, incluindo nos PSFs palestras abordando o tema alcoolismo, medidas legislativas, proibindo a propaganda de bebidas, não resolveremos o problema. Mas minimizaremos seus efeitos. Dez por cento dos brasileiros são alcoólatras, de acordo com a OMS. E 90% deles não sabem que são doentes, nem eles, nem suas famílias. Se pelo menos metade deles pudessem ser tratados, muitos problemas deixariam de acontecer. Seriam 10 milhões de pessoas a menos bebendo. Não quero aqui fazer um “antilobby” contra os donos de bar e a indústria de bebidas. Ainda bem que a maioria das pessoas que bebem não tem problemas, não sei até quando vão beber sem criar problemas. A questão é de conscientização: Se bebe e tem problemas, qualquer problema, seja financeiro, profissional,conjugal, com a Justiça,familiar, de saúde,mental, qualquer que seja, é hora de pensar na vida: procurar ajuda psiquiátrica e se tratar. O CAPS é uma boa saída, mas está muito aquém de atender efetivamente o problema. Espero que o poder público dê mais importância a esse problema. No âmbito judicial, a iniciativa do Tribunal de Justiça de Pernambuco, chamada Justiça Terapêutica, merece aplausos: Para pequenos delitos (pequenas agressões, sem grande gravidade, por exemplo) provocados pelo consumo de drogas, incluindo o álcool, o autor do delito, no lugar de ser preso, é obrigado a participar de tratamento e provar a sua efetivade, caso volte a beber ou usar drogas, o processo volta a correr contra ele. De acordo com o diretor do programa, 80% dos casos são positivos, isto é, o indivíduo se recupera e não volta a causar mais problemas. Se fosse preso, um dia seria solto e, quando voltar, com a mente poluída por se misturar com criminosos perigosos, ao beber ou usar drogas, cometeria fatos mais graves, mais danosos à sociedade,voltando para a cadeia e gerando mais despesas para o Estado. No programa Justiça Terapêutica, participam psicólogos, psiquiatras, juízes e voluntários do AA e outras instituições, para auxiliar no tratamento.
    Espero ter esclarecido. Desculpem-me o alongamento, não poderia ser diferente, o tema é complexo. Abraços a todos companheiros de blog.

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