Edson Duarte: ”Não trocaremos apoio por cargos”

por Carlos Britto // 05 de outubro de 2010 às 13:32

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O deputado federal  do Partido Verde, Edson Duarte falou na manhã de hoje (05) sobre as eleições deste  ano e sua derrota nas eleições para o senado. Duarte falou também sobre o apoio que o partido dará no segundo turno das eleições para presidente. O deputado federal  tem um encontro marcado hoje em Brasília com a senadora do PV Marina Silva iniciando uma série de reuniões partidárias para discutir a posição do Partido Verde.

Apesar de ser natural de Juazeiro, Edson  ficou atrás de Lidice da Mata e Walter Pinheiro no número de votos na cidade. Mesmo com a derrota, o deputado disse estar satisfeito. ‘’Esse é um momento muito especial da minha vida e da política brasileira que dá sinais positivos no amadurecimento do eleitorado. Todos os votos conquistados foram sem uso do marketing agressivo, sem uso da máquina e sem uso das estruturas financeiras condenáveis. Foi uma campanha limpa. Essa é a primeira eleição que não conquisto o mandato, mas talvez tenha sido o que mais trouxe satisfação por ter doado meu nome. Eu abri mão do mandato de deputado para me doar ao projeto do PV atendendo a nossa presidente Marina Silva’’, disse.

Sobre  quem o partido apoiará no segundo turno das eleições para presidente, disputada por Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), Edson declarou que defende uma ampla consulta. ‘’Eu sou líder do partido na Câmara e defendo que seja feita uma ampla consulta, uma opinião balizada e coerente com todos os segmentos do partido. Nossos votos não são nossos e nós pregamos a autonomia. Não apoiaremos nenhum candidato em troca de cargos e sim por conta do compromisso em relação a bandeira que nós defendemos. Vamos ouvir os candidatos e decidiremos o que for melhor para o Brasil’’, finalizou.

Edson Duarte: ”Não trocaremos apoio por cargos”

  1. Omar Torres disse:

    Era voz corrente que Edson Duarte dificilmente renovaria o 2º mandato de Deputado Federal conseguido em 2006 com 27.729 votos. Já foi bem menos que os 39.397 de 2002. A coligação do PV com o PT garantiu-lhe os mandatos mesmo com baixa votação. Cerca de três meses antes dessas eleições ouvi uma declaração sua anunciando que com o final do mandato estava encerrando sua carreira política. A leitura geral foi a de que ele estava convencido da impossibilidade de renovar seu mandato.
    Surgiu a candidatura salvadora de Marina que pele necessidade de palanque na Bahia o lançou para o Senado. Sem dúvida, uma saída honrosa para o final de carreira. Após uma votação pífia em Juazeiro (3º colocado entre os candidatos ao senado), vem ele declarar “abri mão do mandato de deputado para me doar ao projeto do PV atendendo a nossa Presidente Marina Silva”. Pelo respeito à sua trajetória, teria sido melhor ficar calado. Com essa declaração ele se iguala aos velhos políticos da retórica, retórica, retórica.

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