O Ministério Público Federal (MPF) quer que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) conceda aos alunos de todo o país que estudaram exclusivamente em escola pública o benefício do programa de inclusão social. Em ação judicial, proposta pela procuradora da República Mona Lisa Duarte Ismail, o MPF pede liminarmente que a Justiça Federal determine à universidade a alteração do edital do vestibular 2011.
De acordo com a ação, a UFPE deve dar o incentivo de 10% na pontuação final de classificação aos candidatos que estudaram os três anos do Ensino Médio unicamente em escola pública de qualquer unidade da federação.
A universidade deverá também excluir do edital a concessão de incentivo para estudantes provenientes de escolas particulares do interior pernambucano, situadas fora da Região Metropolitana do Recife, que concorrerem a vagas nos campi de Vitória de Santo Antão e Caruaru. A UFPE estabeleceu para esses alunos o direito a 5% de acréscimo na média.
Divulgação e multa – Caso o pedido do MPF seja atendido pela Justiça, a universidade será obrigada a fazer ampla divulgação das alterações do edital nos sites da Comissão de Processos Seletivos e Treinamentos (Covest) e da própria UFPE.
De acordo com a assessoria de imprensa, em caso de descumprimento da decisão, o MPF pede o estabelecimento de multa diária no valor de R$ 10 mil. Outro requerimento à Justiça diz respeito à condenação da universidade a não usar esses critérios nas próximas seleções de vestibular.



Como todos nós já sabemos o Brasil é o país dos excluídos.Antes eram os que estudavam em Escolas Públicas e agora são os que estudaram em escolas particulares. De agora em diante Universidades Públicas só prá quem estudou em escolas Públicas, o que mais vão fazer prá tirar de uns e dá a outros.Brasil país de Tupiniquins , basta ter pão e água prá ter festa.
Já sou formado, e sou favorável a cota social. O fato de uma pessoa nascer abastada, não deve ser o diferencial na hora de ingressar em uma universidade. Tem muita gente boa nas camadas mais baixas que não tem como concorrer com aqueles que tiveram o melhor ensino.
Concordo.Não usamos os serviços píblicos em educação do país e quando necessitamos ingressar na universidade pública somos obrigados a ficar de fora, mesmo com notas mais altas..Infelizamente a educação ja virou um acaso, meramente uma questao política..Não importam mais os que estudam, a qualidade, mas sim apenas os números, a quantidade.Realmente, o país,assim, nunca vai pra frente.
Retifico que concordo com o senhor Claudilson..o fato de os alunos de escola pública não terem bom ensino deve ser resolvido de outra forma e não com prgramas q incluam uns, sem merecer, e excluam outros..Não se deve ‘tapar o sol com a peneira’..O sistema de cotas para alunos de escolas públicas só aumenta as diferenças.
De fato, cotas de qualquer tipo, na minha opinião, apenas desfavorecem aqueles que, em muitos casos, se esforçaram em demasia, para depois de tudo, serem excluidos por causa das COTAS que o governo oferece para as pessoas “menos favorecidas”, e dizem ser um PROGRAMA DE INCLUSAO SOCIAL. Ensinem o povo a pescar e parem da dar o peixe a eles, que as coisas mudam de rumo…
Concordo que deve existir sim as cotas para aluno de escola pública, não que o aluno de escola pública não tenha capacidade, e sim porque ele não tem condições de concorrer com o ensino de uma instituição privada, é muito diferente o ensino e bem mais avançado…
E não concordo com os colegas Rodrigo e Maria claudia, Pois do mesmo jeito que um ou dois se esforçam em demasia existem vários que se encontram nas mesmas condições.