Quantidade insuficiente de profissionais da área de saúde. Falta de medicamentos, materiais descartáveis e equipamentos médicos. Estrutura física que dificulta a acessibilidade de pessoas com deficiência ou idosas nos ambientes internos e externos. Higienização precária, pouca organização da entrada e saída do material limpo e do infectado, falta de divisórias nos consultórios de atendimento e inexistência de incentivo ao parto humanizado, entre outras dificuldades.
Os problemas foram detectados em vistoria realizada, no final do ano passado, pelo Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina/Juazeiro, da qual participaram o procurador da República João Paulo Holanda Albuquerque, a médica do MPF em Pernambuco e outros servidores do órgão. Em alerta a esta situação, o MPF e o Ministério Público do Estado de Pernambuco encaminharam recomendação ao Estado de Pernambuco e à Fundação Professor Martiniano Fernandes Imip Hospitalar para que adotem medidas para garantir o adequado funcionamento do Hospital Dom Malan, localizado em Petrolina.
A recomendação, instrumento de atuação extrajudicial, dever ser respondida em até 15 dias úteis, a contar da data da notificação. Os responsáveis pelo caso são o procurador da República João Paulo Holanda Albuquerque e a promotora de Justiça Ana Rúbia Torres de Carvalho.
Ao enviar a recomendação, o MPF e o MPPE ressaltaram o direito dos cidadãos à inviolabilidade da vida e que a saúde, como está disposto na Constituição, é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
No documento, recomenda-se que sejam contratados médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional necessários para regularizar a escala médica e prestação de serviços com o mínimo de qualidade.
Também foi recomendado que sejam adquiridos, permanentemente, medicamentos e materiais como cefalexina, cefalotina, reagentes para gasímetro, antibióticos, soro glicosado, material de reanimação, máscaras de VNI, reservatórios de oxigênio, cânulas traqueais, catéteres, equipos para bombas de infusão, jelcos, povidine, hipoclorito de sódio, álcool, luvas, seringas, gaze, esparadapo, material perfuro-cortante, campo cirúrgico de maneira geral, bombas de infusão, entre outros.
É preciso ainda que sejam obtidos para o hospital materiais de higiene, lençóis, lâmpadas, geladeira com controle adequado de temperatura para guarda da medicação e vacinas contidas na enfermaria, que seja implementada a sala de recuperação pós-anestésica e que os responsáveis pelo banco de leite observem o teor da Resolução nº 171/2006 da Anvisa.
Outras melhorias solicitadas foram a capacitação de funcionários, vedação de piso para evitar entrada de insetos e roedores; higienização dos ambientes, garantia constante do abastecimento de alimentos e que seja efetivado o fornecimento de água com controle microbiológico e bioquímico, além de informatização do hospital e adequação da estrutura para as pessoas com deficiência, entre outros.
O descumprimento da recomendação ou do prazo estabelecido para prestação de informações, dará ensejo à adoção das medidas legais cabíveis pelo Minstério Público, com o objetivo de garantir o direito da população à saúde.
Realmente essa é a situação da saude no Brasil, não demoraria chegar aqui em Petrolina com os governantes que ultimamente andam adiministrando ela,o resultado não deveria ser outro não é verdade?
Ora, ora, mas a culpa não era da PREFEITURA? ??? E olhe que a PREFEITURA contava com uma verba muitoooooooo menor do que a verba que ATUAL que o IMIP dispõe…E pq não melhoraaaaa???? Garanto que se a prefeitura contassse com essa verba, a coisa era diferenteeeeeeeeee, bem diferente….
Que parte do “vistoria feita no final do ano passado” está sendo deixada de lado. No ano passado, quem estava lá era a rpefeitura.
Caro Carlos Britto, uma coisa não ficou muito clara para mim. Essa vistoria do MPF foi realizada no ano passado, certo? Porque nessa época o Hospital estava sob adminisitração da Prefeitura/Femsaúde.
Pergunto isso porque acreditava que boa parte desses problemas foram sanados na atual administração. Se for assim, a reportagem está tendenciosa, porque dá a impressão que esse diagnóstico do MPF é atual, quando na verdade seria apenas uma resposta a uma situação evidenciada no ano passado.
Sugiro que assessoria de imprensa do HDM se manifeste sobre isso.
E o pior é que esse IMIP não melhorou coisa alguma, Os médicos são ignorantes e desatenciosos. Um simples antinflamatório para uma criança é preciso comprar pq o hospital está em falta. E a ilusão que tudo ia melhorar foi-se.Garanto que se o ministério público fizesse uma vizitinha superpresa esse final de semana ia encontrar muita coisa errada.
isso,mostra que os eleitores devem olhar estudar mais,seua candidatos,estudar quem esta fazendo projrtos pra nossa região e votar serto pra isso melhoprar.
O engraçado era o silêncio da imprensa local quanto ao “novo” HDM. Com 600 mil, a Prefeitura nunca passou por uma intervenção deste tipo, já o governador com 2 milhões consegue fazer pior.
O HDM é uma história de mal funcionalmento, de 1990 à 2010, nada mudou. Há não ser os culpados. E para que eu continue atualizado, quem é o culpado da vez?
Parabéns Carlos Brito, é assim que tem que ser, uma grade jornalística isenta e apolítica! Doa a quem doer!
Eu vou voltar a “cantar a pedra”: Eduardo Campos não tem compromisso com a saúde e nem com nada aqui em Petrolina. Se ele tivesse anunciaria a construção de um Hospital Regional muito maior do que o de Juazeiro.
Mas não, temos um HDM que mais parece um “POSTÃO DE SAÚDE”!
As falhas no HDM é uma ferida crônica!Passa de gestão em gestão, estou indignada com a suposta seleçã pra enfermeiros, neste local. Estão contratando pessoas para prestação de serviços no HDM e o processo seletivo é realizado através de conhecimentos e influência com os diretores e os responsáveis pela coordenação de enfermagem. Tentei, entregar meu currículo e não tive sucesso , pois de acordo com o setor responsável não estão realizando seleção. No dia seguinte uma colega foi contratada, segundo ela uma “amiga” conseguiu a sua contratação , pois trabalha diretamente com a gestão no HDM. Novamente comenta-se na cidade sobre o processo seletivo e mais uma vez tentei entregar meu currículo . Sucesso? Nenhum. Não fui recebida. Outro profissionais também não conseguiram entregar, no entanto a contratação de profissionais é realizada sempre. Acesso diariamente o SITE DO IMIP, na esperança de encontrar uma publicação sobre a seleção do HDM e nada encontro.
Convido a todos que deixaram seus recados a conhecer o novo Hospital Dom Malan. Eu conheci e está tudo mudado em relação à reportagem.