O mercado de trabalho baiano contabilizou um saldo positivo de 11.207 empregos formais em agosto, diferença entre 68.955 contratados e 57.748 demitidos no período. A informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan). Em termos absolutos, a geração de empregos verificada em agosto representa o melhor resultado de toda a série histórica para este mês.
Com o resultado de agosto, a Bahia consolida o acumulado dos primeiros oito meses do ano com a geração de 80.678 postos de trabalho, uma alta de 5,62%, em relação ao igual período do ano anterior. O índice é superior à média nordestina (4,36%), seguindo a mesma base de comparação. No período de janeiro a agosto, a Bahia ocupa o primeiro lugar no ranking da geração de empregos no Nordeste.
Ainda de acordo com os dados do Caged, o saldo de empregos com carteira assinada em agosto foi um pouco superior ao registrado no igual período do ano passado (11.085 postos), e significativamente mais elevado do que o mês anterior (8.137 vagas). O secretário estadual do Planejamento, Antônio Alberto Valença, vê com otimismo o resultado. “Os números confirmam a tendência de sustentabilidade do processo de crescimento da economia, bem como o acerto das diretrizes governamentais no sentido de abrir novas oportunidades de trabalho no estado”, avalia.
“Este resultado do ano, até agosto, já supera os 70 mil empregos gerados em 2009, que era, até agora, o recorde da série histórica. Considerando a perspectiva de saldos positivos para os meses de setembro, outubro e novembro, ainda que com a possibilidade de saldo negativo em dezembro, aumentaram as chances de atingirmos a marca dos 90 mil empregos, conforme projeção realizada no início do ano. Configura-se, assim, um novo recorde na geração de novos postos formais na Bahia”, avalia Geraldo Reis, diretor-geral da SEI.


