Nem tudo ainda parece resolvido no serviço de mototáxi em Petrolina. Um grupo de representantes da Cooperativa de Mototaxistas (Coopermotos) foi ontem (15) até a Câmara de Vereadores pedir providências do Legislativo.
Como foram devidamente regularizados pela Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), os mototaxistas reivindicam ficar nos pontos de trabalho espalhados pela cidade. Mas estão encontrando resistência de colegas que já atuam nos pontos, mas não foram contemplados pelos alvarás de funcionamento da prefeitura.
“Nós pagamos todos os impostos, pagamos o fardamento, a plotagem das motos. Pagamos à EPTTC e à prefeitura. Nós ainda estamos ocupando estacionamentos públicos porque não temos um ponto para trabalhar”, afirmou o presidente da cooperativa, José Vicente Barbosa, que deixou aos vereadores um documento contendo o sistema de regularização do serviço na cidade.
De acordo com Barbosa, o atual diretor-presidente da EPTTC, Pedro Norberto, prometeu que a situação se normalizaria até o último sábado (11), o que não ocorreu. “Quem tem necessidade de trabalhar, tem pressa”, afirmou, acrescentando que cada mototaxista gastou em torno de R$ 750 para se cadastrar.
O representante informou que o trabalho de fiscalização por parte da EPTTC já começou, inclusive com multas a quem está regulamentado pelo fato de não estar nos seus pontos que podem chegar a R$ 700. “É justamente o que estamos reivindicando. Para multar é preciso regulamentar os pontos, oferecendo sombra e assentos. Um alvará, que é um pedaço de papel, não quer dizer que estamos regulamentados”, justificou Barbosa. Ele chegou a revelar, inclusive, estar disposto a organizar os pontos, caso a prefeitura não tenha condições de fazer isso. Quase 770 mototaxistas foram autorizados a trabalhar no serviço em Petrolina. Destes, 150 são filiados à cooperativa. O Blog vai tentar um contato com o superintendente da EPTTC, Pedro Norberto.
