
Os profissionais da Rede Municipal de Saúde de Juazeiro continuam em processo de formação para a finalização da implantação do projeto de aperfeiçoamento das linhas de cuidados para os portadores de doenças crônicas (aparelho circulatório, Hipertensão, Diabetes, dentre outras) no município. No último final de semana (11 e 12 de setembro), cinquenta profissionais participaram, em São Paulo, da primeira etapa do Treinamento para implantação da linha de cuidado em Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC, dando prosseguimento à introdução do Programa de Educação Permanente das Equipes de Saúde. A capacitação foi realizada no Centro de Simulação Realística, na Unidade do Morumbi do Hospital Albert Einstein.
O projeto foi introduzido em Juazeiro desde Janeiro deste ano (2010), com a seleção de mais duas cidades: Campinas (SP) e Belo Horizonte, através de alguns critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. “O projeto é pioneiro no Brasil. Vários municípios foram avaliados e Juazeiro se enquadrou nos critérios para adesão do projeto. A escolha das cidades foi embasada na avaliação da melhor estrutura da Atenção Básica. Juazeiro foi uma das cidades escolhidas porque possui atualmente uma boa cobertura da Saúde da Família, além da presença de um gestor comprometido com a saúde pública”, ressaltou a Diretora de Humanização e Educação Permanente da Secretaria de Saúde de Juazeiro, Eliete de Castro.
Mais duas oficinas estão programadas para acontecerem até o final de novembro para conclusão, alinhamento e pactuação da Linha de Cuidado em ICC na Rede Municipal. Em paralelo, segundo informações da Diretora de Humanização, estarão sendo promovidos treinamentos nas áreas de hipertensão e diabetes. “Os profissionais da rede estão em formação desde janeiro e iniciaram também os atendimentos compartilhados com as Equipes de Saúde da Família, fortalecendo as orientações na conduta do tratamento e indicação de medicamento”, completou Castro.
“O objetivo principal é desenvolver um modelo de fomento à qualidade do cuidado integral às doenças crônicas não transmissíveis no SUS. Estas em seu conjunto representam o maior desafio epidemiológico nos próximos anos, já que são responsáveis por quase metade das mortes no país”, informou o secretário de saúde de Juazeiro, Ubiratan Pedrosa.


