Por meio de um trabalho voluntário, coordenado pela Organização Não Governamental “Expedicionários da Saúde”, o cirurgião geral do Hospital de Urgências e Traumas (HUT/Univasf) e professor do curso de medicina da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), Dílson Pereira, viajou no dia 1º de julho, com uma equipe composta por ortopedistas, anestesistas, enfermeiros e profissionais de logística, de diversos locais do país, para a cidade de Le Cayes, a 200 km da capital do Haiti, Porto Príncipe.
Na bagagem, a missão de promover atendimento médico especializado, realizando cirurgias de média complexidade e procedimentos emergenciais, com o intuito de ajudar na recuperação dos feridos e sequelados, após a grande catástrofe que arrasou o país no início do ano, matando o equivalente a toda a população de Petrolina de uma só vez. Foram 200 mil mortos em 35 segundos de tremores que alcançaram 7 graus na escala Richter.
Em meio ao país arrasado por um terremoto, e que não possui sistema de coleta de lixo nem saneamento básico, os voluntários viveram 13 dias em alojamentos improvisados, convivendo com a miséria e a falta de estrutura.
Dr. Dílson Pereira explica que a ONG Expedicionários da Saúde é uma organização brasileira que reúne médicos voluntários, em expedições que levam medicina especializada, às regiões isoladas favorecendo populações indígenas e carentes.
O médico afirmou que no período em que esteve no Haiti, o grupo realizou aproximadamente 60 cirurgias e mais de 150 consultas, tendo como base, a Fundação Hospitalar Canadense.
Após 14 dias de trabalho, a equipe voltou ao Brasil, e foi substituída por outra. As próximas equipes irão, sucessivamente, uma por mês, até a normalização do sistema de saúde haitiano.
Se você quer saber mais sobre a ONG Expedicionários da Saúde, acesse o site www.expedicionariosdasaude.org.br e saiba como ajudá-los a promover futuras missões.



De que adianta fazer caridade no Haiti se aqui quem paga a vista, 200 reais pela consulta, agenda pro mesmo dia, mas pra quem tem plano ele agenda pra 2 meses depois
Amigo G.W.B, concordo contigo em quase tudo o que disse. Apenas discordo em um único ponto: quando você usa a palavra caridade. Certamente não se trata disso. Passou longe. Já é bem conhecida a prática desse profissional curriculista. É facilmente observado em suas práticas as iniciativas motivadas não por ajuda humanitária mas sim por “mais um estágio”, “mais pontos para meu curriculo”. A propria formação desse médico não deixa enganar. O que esse país precisa é de médicos generalistas que saibam cuidar do povo e não médicos-empresários vendidos à iniciativa privada e que direcionam suas ações usurpando o dinheiro de quem menos tem: nós, pacientes. Sabe quanto custa uma endoscopia feita por esse Dr.? R$ 200,00! E olha que ele deve fazer umas 10 por dia… Com mais esse título de “ajuda humanitária” ele deve incrementar essa soma ganhando mais penetrância nos meios médicos e acadêmicos! Eis aqui o principal motivo de sua viagem ao Haiti: um maneira de ganhar ainda mais dinheiro! Outra coisa, você disse que ele privilegia os pacientes que pagam à vista em detrimento daqueles do convênio (que precisam ficar 2 meses numa fila). Agora eu lhe digo: imagine os pacientes do SUS!? Vai cuidar do povo sertanejo doutor!
Os Expedicionários da Saúde daqui de Petrolina, bem que poderiam fazer este trabalho por aqui. Pois quem tem plano de saúde ou não tem plano, sofre e muito com a falta de médicos para atendimento. Precisam de se valer do gesto de caridade desse médicos para serem atendidos.
G.W.B, concordo com vc. E não é só ele, a maioria aqui é assim. Dá tempo morrer e ressucitar para se conseguir uma consulta pelo plano de saude que pagamos tão caro.
Mercenarios, é a palavra correta, decaptada pela censura.
Rapaz…estes comentarios são de arrancar lágrimas dos olhos. É muita hipocresia reunida. É a primeira vez que vejo uma pessoa ser criticada por dedicar-se a ser bom naquilo que faz. Em outras palavras, ser medíocre é ser legal!!! Fico orgulhoso com esse impeto socialista do amigo “PacienteAtento”. Imagino que ele possua em sua casa um computador, ou sei lá, um MP4 player e talvez um celular razoável…porque não vende o que tem e manda para os Haitianos…afinal, quem precisa desses mimos capitalistas quando há tanta gente morrendo de fome. Hipocrita!!! Antes de querer que os outros ofertem de graça o que tem (no caso do referido Doutor, mais de 10 anos de formação com dedicação integral), faça você primeiro.