“O meu sentimento é de total alegria. Sentimento de dever cumprido”. Foi assim que falou ao Blog o deputado Fernando Filho (PSB), que liderou à luta em favor da renegociação das dívidas dos fruticultores aprovada ontem.
Através de reuniões e contatos com órgãos como o Ministério da Fazenda, a Casa Civil, o governo do estado de Pernambuco, o deputado buscou soluções e trabalhou para reverter o quadro formado por problemas que estouraram com a crise internacional e com a chuva, no Vale do São Francisco.
Na última vinda do presidente Lula a Petrolina, Fernando Filho, acompanhado do governador Eduardo Campos (PSB), cobrou mais uma vez ao presidente agilidade e saídas para a renegociação das dívidas dos produtores.
Agora, com a nova decisão, os produtores e as cooperativas dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria de Boa Vista e Orocó, em Pernambuco, e de Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho, Curaçá e Sento Sé, na Bahia, que demonstrarem incapacidade de pagamento de suas dívidas atuais nos prazos pré-fixados poderão renegociá-las por meio da contratação de um novo crédito, com novos vencimentos diluídos em até 12 anos. Os recursos para isso virão do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e não poderão ultrapassar R$ 450 milhões.



Poxa, como o seu dever para como o povo é pequeno!!!
Primeiro passo importante para solução de problemas assim é estarmos organizado como categoria de produtores. A Câmara da Fruticultura vem encampando esta luta há algum tempo, junto com os companheiros de Juazeiro. Da primeira hora contamos com o apoio decisivo do Deputado Fernando Filho, do Secretário Fernando Bezerra e do nosso Governador Eduardo Campos. A nossa Câmara não é nenhum partido político, mas precisamos reconhecer que tivemos o denodado apoio destes políticos já citados. Temos que ser transparentes, para o público da Região, de que tivemos dificuldades colocadas pelas liderança do DEM, PSDB e PPS, não obstante termos companheiros destes partidos clamando, verdadeiramente, pela mesma causa, mas sem ressonância objetiva na solução do problema. Assim é que devemos fazer, elogiarmos e ou criticarmos conforme o merecimento.
Esta medida, compreendida e tomada pelo Presidente Lula, vem como condição primeira para se ter resolvida a situação difícil de toda uma região.
Temos que agradecer a todos aqueles citados acima e nos congratularmos com todos os companheiros da nossa Câmara da Fruticultura, independente do partido a que pertença.
As Concessionárias é que devem estar felizes, pois agora é que os produtores “ricos” vão desfilar de carro novo.
Gostaria que o Josival esclarecesse o que ele chama de
” ressonância objetiva na solução dos problemas… ” ?
Venhamos, os partidos citados fazem parte de uma frente de oposição e todos sabemos… Atribuir a eles e as suas lideranças solução de governo, é no mínimo estranho ! Sabemos do jogo
e como se joga !
Pergunta 1 : haveria por parte dos líderes da base do governo, “ressonãncia objetiva na solução dos problemas” referentes a questão dos carros pipas ? das filas de atendimento nos hospitais ? das escolas em péssima situação de funcionamento ? da conclusão da ponte ? de mais investimentos em perímetros irrigados ? do endividamento excessivo dos aposentados ? da falta de medicamentos ? da falta de leitos ?
Pergunta 2 : Voce fez uma ponderação interessante e dirigida ao público “A ” e “AA” , ao mesmo tempo estaria disposto em nome da classe ( fruticultores!) a divulgar o perfil dessa dívida existente juntos aos bancos BB e BNB ? Quantos tomadores representam 80 % dessa dívida ? O percentual restante envolve quantos outros ?
Com a palavra …
Quero ver o nobre deputado cobrando de Lula a conclusão do Hospital de Câncer e do Teatro Municipal de Petrolin; da construção da ferrovia parnamirim/petrolina; da implantação da Hidrovia do São Francisco; da construção do canal da piracema na barragem de Sobradinho; bem como cobrando de Eduardo Campos a transformação da FFPP na UESF (Universidade Estadual do São Francisco), entre outras cobranças.
Só assim eu falaríamos em DEVER CUMPRIDO!
Pelo estilo e conteúdo do que escreveu, eu me arrisco em dizer que o Jorge não é Jorge. O verdadeiro nome dele é outro. Não tenho medo de errar. Trata-se de uma pessoa da minha amizade e muito envolvida, politicamente. É isso aí, meu caro Jorge, a política é tão apaixonante, para alguns, que termina levando as pessoas a colocá-la acima de outros sentimentos, até mais nobres, tal como o de família. Tudo pelo poder. Ele fascina as pessoas e as leva a justificar com a afirmativa de que o bem comum está acima dos próprios interesses. Eu, como homem, também sou político. Vivi, como você, assistindo os ruídos políticos dentro da casa dos meus pais. Fui universitário na época da revolução de 1964. Seria inevitável a contaminação pela política. As maiores lideranças políticas dentro das universidades sempre tinham posições contrárias ao regime da força. Dentro de minha casa a política da direita falava mais alto. Todavia sempre me posicionei, em casa e no meio estudantil, de forma mais isenta e clara, buscando o que tem de bom em cada linha de comportamento.
Na matéria em questão, eu sou produtor rural e me incluo dentre os lutadores por um tratamento mais justo da política econômica para a nossa atividade. Você também é produtor rural e acha, como eu, que somos injustiçados dentro da cadeia produtiva.
Você participou comigo de uma das últimas reuniões para tratarmos da aprovação da MP487, estava sentado ao meu lado. Pedimos a você que falasse com o Deputado Baiano, do seu partido, para não cumprir com o firme propósito dele em continuar trabalhando contra a votação da MP. Você , com toda sua boa vontade, pediu a ele e mesmo assim ele continuou com o mesmo propósito. A MP novamente não foi votada no dia 17, 08, por conta da tradicional estratégia de ocupar o tempo com requerimentos e mais requerimentos até se esvair o tempo e acontecer o inevitável esvaziamento da casa com a perde do quorum. Outros companheiros como você solicitaram, em vão, apoio aos seus aliados, deputados.
Desta maneira fica dada a definição pedida por você do que seja ressonância objetiva. Aliás, desnecessária porque, no seu próprio texto, você já diz: “Pergunta 1 : haveria por parte dos líderes da base do governo, “ressonância objetiva na solução dos problemas” referentes a questão dos carros pipas ? …”
Bem, prezado amigo, a minha preocupação com a iniciativa do comentário é tão somente alertar os companheiros da Fruticultura para se fortalecerem, freqüentando e participando, na nossa Câmara onde decantamos soluções para os problemas que ameaçam a nossa atividade. Afinal a fruticultura não somente se constitui em nossa atividade, mas na principal fonte de emprego e renda da nossa região. Quanto às outras indagações não me cabe responder e nem tão pouco é o foco da minha preocupação.
Como você percebe, temos muita coisa em comum. Somente a posição política difere, porquanto talvez você precise pegar a defesa do seu partido. Eu não sou filiado a nenhum, mas tenho as minhas preferências de votar. Pela minha avaliação conquistaram meu voto: Dilma, Eduardo, Fernando Filho, Odacy e Armando Monteiro.
Certamente aqui também estamos coicidindo em dois cadidatos, quais sejam: Fernando Filho e Eduardo. Não coincidimos nos demais, por questões partidárias, por antigas amizades ou ligação de família. No mais pensamos iguais.
Se eu estou enganado, desculpe, mas se não, veja que, apesar da distância, encontro-me em Foz do Iguaçu visitando minhas netas, não deixo de reconhecer os amigos até pelo estilo e conteúdo da escrita. Este discurso é típico.
Aos nossos companheiros da fruticultura mais um lembrete, aqueles que atenderem nossos reclames deverão ter o nosso apoio o nosso voto. Se os mesmos estivessem falhando conosco, sem justificativas superiores, não deveriam ter nosso voto.
E isto não vai contra a lei eleitoral, vai, o ilustre Deputado e candidato ter tribuna num mídia da sua cor ?…
Debater nesse civilizado e de respeito é salutar e estimula a permancer nele…
Me somarei sempre, como vc , a qualquer iniciativa que busque , politica e administrativamente colher resultados para nossa economia local.
A tipicidade do discurso, é decorrente do cansaço de assistir tanta retórica e ter a consciencia de existir distância entre a prática dos nossos governantes e os seus discursos no atual momento…
Creio que a solução da nossa câmara da(e) fruticultura pasa pelo somatório e adesão dos nossos dignos representantes locais e regionais, ao movimento mais orgânico e poderoso dentro do nosso congresso chamado – Frente Nacional da Agricultura ! Enquanto isaso não acontecer de modo orgânico e consistente, ações organizadas e inteligentes isoladas, não trarão o resultado esperado por todos !
Ah, antes que eu me esqueça , um breve comentário para sua análise e quetionamento…
Quando estive recentemente em Petrolina, pude obter a informação local que a cidade foi a quarta do brasil em geração de emprego. Em sendo assim, como se explica termos mais de 28 mil famílias escritas no bolsa família ? Com uma média de contatos de 03 pessoas por família ? Estamos falando de um contingente em torno de 90.000 pessoas carentes…. Ou o cadastro local peca por vícios …. ou não existe essa febre de ofertas de emprego !!!!
Saudações democráticas e sucesso na empreitada !
Conte comigo !
Antes que esqueça…
A frente nacional da agricultura ou frente parlamentar da agropecuária, conta hoje no congresso com um número fechado e coeso em torno de 268 parlamentares ! Os seus interesses nacionais e regionalizados sempre foram muito respeitados… É muita força concentrada… a saída é utilizá-la ! Que se crie os caminhos ….
Quando eu disse que a renegociação da dívida dos fruticultores vem como condição primeira para se resolver o problema regional é exatamente porque a renegociação somente, não é suficiente para a solução dos problemas. Mas sem este primeiro passo não conseguiremos os outros. Este primeiro é inadiável e imprescindível. Resta-nos perseguir os outros pontos já levantados para curto, médio e longo prazo. Precisamos ser bem insistentes na tomada de consciência da nossa realidade, por parte de toda a massa de produtores e por parte dos que detêm o poder ou aspiram chegar lá. Cada um precisa fazer o dever de casa.
A nossa atividade é muitíssimo importante dentro das quatro paredes da nossa região. Dentro do PIB nacional pesam as indústrias do Sul, Centro sul e parte do norte, a cultura da soja, cana de açúcar, milho, pecuária e outras. A nossa fruticultura pesa somente pra nós mesmo. Quando fala da bolsa família, do chapéu de palha e etc, você está tocando no mérito da fruticultura. Imagine se não fosse ela como seria pior. A questão do nível de empregabilidade é verdade que apresentamos um índice percentual importante, todavia numa demanda sazonal. A uva é quem mais emprega com carteira assinada, mas também é quem mais desemprega na entre safra. Dentre as providencias a curto, médio e longo prazo estão incluídas novas opções de culturas para que se preencha este vago da entre safra, porque também não é muito dignificante para o nosso trabalhador dependerem de ação social do governo. Claro que não conseguiremos zerar, afinal nos próprios paises de primeiro mundo também existem programas de apoio social como salário desemprego. Hoje já se sabe que eles deveriam fazer melhor.
Quanto a questão da chamada bancada ruralista é outra dificuldade que temos. Faltam-nos duas condições importantes, uma é organização da classe de produtores. Ultimamente tivemos um avanço com a câmara da fruticultura e começa por ai uma melhor conscientização. A outra é a questão da concentração do nosso peso político. Está muito disperso este peso. Precisamos fazer como fazem os grandes produtores da soja e do boi. Quem não é grande se juntam em cooperativas e todos, grandes e pequenos, reforçam seus caixas para ajudarem os candidatos na época das campanhas eleitorais. Assim sobrevive a bancada ruralista. O deputado ou é um grande agro pecuarista ou depende de um fundo que formam pras campanha. Idem para a turma da Indústria, do Comércio e dos transportes.
Bem, a bancada ruralista é um clube super partidário que se junta toda vez que alguma medida do governo ameaça a atividade deles. Precisamos, sim, avançar nesta direção também. Não é fácil por razões que não devemos aqui enumerá-las.
meu caro josival,solicitei ,por telefone,ao carlos britto informaçao de quem e o comentario postado em nome de jorge.trata se de jorge modesto ip a ser liberado apenas sob pedido de justiça.nao me recordo de jorge na reuniao de fruticultores.o mais imporante,entreanto, e que o nosso dep fernando filho,juntamente com o governador eduardo campos conseguiram aquilo que muitos de nos nao acreditavam que fosse possivel via congrasso.valeu a luta dos nossos politicos pela prorrogaçao dos debitos agricolas.continuemos a batalha pelas medidas de longo prazo que serao capazes de fortalecer o vale e nossa atividade .sds,luiz eduardo coelho.