1ª parada da diversidade poderá reunir 20 mil pessoas em Petrolina, prevê organizador

por Carlos Britto // 23 de setembro de 2010 às 16:34

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“Nossa luta é recheada de preconceito”. As palavras são de Alzyr Saadher, representante da Associação e Movimento da Parada da Diversidade, que está promovendo durante esta semana uma série de atividades voltadas ao público GLTB (Gays, Lésbicas, Travestis e Bissexuais).

A programação vai culminar com a 1ª Parada da Diversidade de Petrolina, marcada para domingo (26) às 17h, no Centro da cidade. A concentração será na Praça das Algarobas, na Avenida Guararapes.

Segundo Alzyr, as expectativas são de reunir no evento em torno de 20 mil pessoas de várias cidades da região sanfranciscana, tanto do lado baiano como do pernambucano. “Já estamos chamando a parada de Vale do São Francisco”, brincou. Antes do principal evento, a associação iniciou outras atividades, que começaram ontem (22) com a realização de oficinas e debates sobre o tema nas universidades, encerrando-se nesta quinta (23).

Na sexta (24), uma equipe de DST/Aids da Prefeitura de Petrolina estará de prontidão na Praça Dom Malan, das 9h às 12h, realizando testes gratuitos de HIV. Já no sábado (25) é a vez da Rave da Diversidade Solidária, que acontecerá na orla fluvial a partir das 23h. O evento tem o objetivo de arrecadar alimentos a entidades da região.

Para Alzyr, que descobriu desde cedo sua homossexualidade, o evento tem o objetivo não apenas de derrubar tabus e preconceitos, como também os estereótipos, mostrando um lado sentimental dos gays, que é igual ao de qualquer pessoa. Além, claro, de reforçar o grito das minorias por igualdade de direitos. Mas essa última questão, segundo Alzyr, precisa ser separada da condição de ser gay. “Cada um assume ou não sua opção sexual. Não tem essa de ficar levantando essa bandeira. O que lutamos é pela igualdade que ainda não temos, como a de ter um filho, ou um plano de saúde por exemplo”, argumentou.

1ª parada da diversidade poderá reunir 20 mil pessoas em Petrolina, prevê organizador

  1. Leitoe disse:

    Era só o que faltava…a sociedade está sendo obrigada “guela à baixo” a aturar,aceitar essa imoralidade de quem não tem o que fazer,e ainda somos taxado de preconceituosos.
    E a familia…fica aonde???

  2. Desconstruídor de Discurso disse:

    Aposto com qualquer um que não vai dar nem mil pessoas…

  3. FRANCISCA disse:

    Sociedade preconceituosa sim.Sou hetero e nem por isso vou julga a opção das pessoas.Respeito é bom e todos gostam.Ser vc não é GLS RESPEITE O DIREITO DELES SER.Eu não sou e apoio.Tem gente que gosta de pula frevo no carnaval,Gostam de um pagode e de voz e violao.Ser tem gente no Vale São Francisco que goste de puxada de pagode.Porque não ter PUXADA GLS.
    APOIO.Que venha a puxada e que os preconceituosos aprenda com a diferença.
    Parabéns organizadores

  4. Gabriel disse:

    Para Leitoe(acima):
    Você poderia se atualizar um pouco mais sobre NOVOS CONCEITOS DE FAMÍLIA NO SÉCULO XXI.
    Mas posso lhe adiantar: FAMÍLIA É AMOR. Todos(TODOS) somos capazes de dar amor, inesgotável e sem condições. Você foge à regra, é?
    Para Desconstruidor de Discurso(acima):
    Deu muuito, mas muuuuuuuuito mais que mil pessoas.
    Multiplique por 20, talvez você chegue perto. E, ah, tiveram muitas famílias MENTE ABERTAS que levaram seus filhos ainda novos, entre 2 e 8 anos, meu querido.
    Abram a cabeça! Viagem para a Europa, se puderem. Já o fiz duas vezes, também mudei meu jeito de pensar.

  5. Styl disse:

    Preconceituosos são pobres de espírito, e para essa pobreza, meus caros, não há solução fácil. Deixem que digam, que pensem que falem. A parada foi OTIMAAA!

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