Peixamento representa importante ajuda para Bacia do São Francisco, avalia especialista em Petrolina

por Carlos Britto // 28 de outubro de 2019 às 19:32

Foto: Marcizo ventura/TantoExpesso)

A soltura de espécimes de peixes é realizada na bacia do São Francisco pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Desde 2018 foram realizados cerca de 12 peixamentos, o que corresponde a quase 400 mil peixes soltos no Velho Chico, nos últimos dois anos. De acordo com 3ª Superintendência Regional (SR), em Petrolina, no ano de 2018 cerca de 150 mil alevinos foram soltos. Em 2019, a previsão é que esse número chegue a 230 mil até o final do ano. De 2007 a 2019 mais de 76 milhões de peixes foram soltos no Rio São Francisco pelos sete centros da Codevasf.

Conforme o engenheiro de pesca e chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro (CIRPA), Rozzanno Antonio Figueiredo, os alevinos utilizados nos peixamentos em Pernambuco são provenientes do CIRPA, em Petrolina. As ações acontecem nas cidades pernambucanas de Petrolina, Jatobá e Petrolândia, além de Juazeiro (BA). “Com o peixamento, pretende-se aumentar a oferta de peixes de valor econômico para a pesca comercial e de subsistência, e também recuperar aquelas espécies que estão ameaçadas ou difíceis de serem encontradas”, explicou.

Para o pescador, que sofre há anos com o desaparecimento dos peixes anteriormente encontrados em abundância, o peixamento contribui para o povoamento das espécies, influindo não só na sua atividade como também na recuperação dos recursos naturais. “Com certeza, o peixamento ajuda muito o pescador. Devido à degradação, o pescado está cada vez mais em falta, por isso ações como estas garantem a sobrevivência dele”, acrescentou o representante no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) pela Colônia de Pescadores Z-60 em Juazeiro, Domingos Márcio Matos.

Ainda para Rozzanno, o trabalho integrado entre as instituições é uma solução viável e urgente para preservar o Rio são Francisco. “O trabalho integrado entre as instituições que possuem interesse comum na conservação do Rio São Francisco deve ser provocado e incentivado para que se possa otimizar as ações de preservação, tornando a aplicação dos recursos mais eficazes para o desenvolvimento sustentável de toda a Bacia”, afirmou. As informações são do CBHSF.

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