Números do Pacto Pela Vida reforçam escalada da violência em Petrolina

por Carlos Britto // 03 de novembro de 2016 às 10:14

violenciaConhecida mundialmente pela fruticultura irrigada, Petrolina figurou esta semana num ranking que nenhuma cidade gosta de aparecer: o da violência.

No mês considerado o pior desde quando o Programa Pacto Pela Vida, do Governo de Pernambuco, foi implantado (em 2007), Petrolina foi a sexta cidade em número de homicídios para cada 100 mil habitantes. Ficou com 39,38 mortes, de acordo com a Secretaria de Defesa Social do Estado.

Pior ainda foi o crescimento de assassinatos registrados em 2015. A principal cidade do Sertão teve um aumento de 57,6% de homicídios, ficando em primeiro entre as seis cidades onde o problema mais cresceu. Os dados, sem dúvida, são preocupantes. Mas infelizmente não são novidade.

Números do Pacto Pela Vida reforçam escalada da violência em Petrolina

  1. Cego às avessas disse:

    Por que o pacto pela vida sempre foi uma peça teatral do grande marqueteiro Eduardo Campos, o sucesso inicial do programa devia-se mais aos esforços sobre-humanos dos agentes da segurança pública, iludidos por programas de gratificações por resultados, porém, os órgãos de segurança pública do estado responsáveis pela parte operacional do programa sempre estiveram sucateados. As lideranças do programa e das equipes sempre eram feitas por escolhas políticas e decisões autocráticas, o que causava frustrações nos agentes operacionais. Uma hora este arranjo iria se desgastar, e infelizmente é o que está acontecendo agora, sendo a culpa recaída em partes à péssima situação financeira do estado, que impede que ações inovadoras sejam tomadas. Outra coisa, o pacto pela vida sempre foi um programa incompleto, pois focava somente homicídios e fechava os olhos para outros problemas da segurança pública, como roubos, furtos, estupros, sequestros, violência doméstica e etc, que sempre mantiveram uma linha trajetória de ascendência.

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