Os moradores do distrito de Umãs, na zona rural de Salgueiro (PE), Sertão Central, não aguentam mais conviver com o mau cheiro ocasionado por um açude que fica próximo às casas da localidade. Segundo os comunitários, os esgotos das residências são despejados dentro do reservatório e, quando o mesmo seca, o problema se inicia. Esse problema, segundo o comunitário Sávio Barros, não é de agora. Ele aproveita para chamar atenção das autoridades para o fato.

Acompanhem:

Os moradores de Umãs, distrito de Salgueiro, sobretudo os que moram nas imediações do conhecido “Açudim de Basto”, reclamam da poluição e mau cheiro do referido açude.

O açude foi construído na época do asfalto que liga Umãs à BR-232. Com o crescimento do distrito as casas foram sendo construídas perto do açude, e os esgotos jogados dentro.

Quando seca, o açude exala um mau cheiro devido à morte de peixes e outros seres vivos que habitam dentro. As pessoas que moram perto do açude sofrem todos os anos com o mesmo problema. As autoridades já foram contatadas e até hoje não deram uma solução ao caso.

Segundo os moradores, o problema deveria ter sido resolvido quando foi refeito o asfalto, mas os encarregados pelas obras e as autoridades não se importaram com o caso. A Prefeitura de Salgueiro disse que vai resolver o problema.

Ainda segundo os moradores, Umãs tem dois vereadores, inclusive um é o atual presidente da câmara. No entanto, não estão servindo para nada, pois tirar fotos, mandar filmar, fazer requerimentos, pronunciamentos e fazer carnaval em cima do assunto é brincar com a inteligência do povo.

Muita gente nos procurou e falou que Umãs estava bem melhor quando não tinha vereador, pois foi o tempo que o prefeito Marcones Sá mais construiu obras por aqui.

Os comunitários disseram que por enquanto, a Secretaria de Infraestrutura poderia fazer um trabalho emergencial que resolveria a curto prazo o problema, que seria colocar um motor para evacuar as águas do açude e mandar fazer uma limpeza em todas as margens, pois o lixo se alastra em todo o açude.

Sávio Barros/Morador