Representantes dos marchantes e da prefeitura de Petrolina, além de consultores da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) estiveram reunidos ontem (18), no auditório da autarquia para discutir a proposta de criação de uma cooperativa de marchantes. O objetivo do encontro foi organizar, fortalecer a categoria e oferecer maior qualidade na prestação dos serviços à população da cidade.

O representante dos marchantes e presidente da Associação dos Feirantes da Areia Branca, José Roberto, fez uma abordagem geral da situação dos marchantes, das condições de trabalho, o processo e comercialização e de operacionalização e da preocupação dos marchantes em oferecer um melhor serviço à comunidade. Para Roberto, há particularidades no abate de animais em Petrolina que não podem ser ignorados. Ele citou a diferença de preço e de peso dos bois que são abatidos no matadouro de Petrolina, das dificuldades dos marchantes que trabalham sem capital de giro, da instalação do matadouro em local inadequado (dentro o perímetro urbano).

Segundo o presidente da associação dos feirantes, o interesse dos marchantes é atuar dentro da legalidade, administrar a cooperativa e forma profissional através à contratação de um gestor com formação e baratear os preços a carne.

Para o Secretário de Infraestrutura do município, Nelson Minussi é necessário agora, discutir a questão conceitual sobre o que é um matadouro, quais são as exigências, como deve ser o abrigo dos animais, o que diz a legislação sobre as responsabilidades legais.

O consultor da Facape, José Alberto Gonçalves destacou que a proposta de criação da cooperativa é boa e pode ser efetivada, no entanto, pressupõe uma série de providências e responsabilidades dos seus organizadores. Gonçalves salienta que os futuros gestores precisam ter plena consciência das responsabilidades que estão assumindo, mensurar o tamanho da responsabilidade.

Com informações e foto da Ascom/PMP