Magia da Sétima Arte ajuda a descontrair crianças internadas no HDM/Imip

por Carlos Britto // 14 de fevereiro de 2017 às 21:43

As tardes de quinta-feira no Hospital Dom Malan (HDM)/Imip, em Petrolina, são um pouco diferentes para as crianças internadas no setor de pediatria da unidade materno/infantil. É que uma vez por semana, todas elas participam do projeto “Cineminha”, criado pelo Voluntariado do HDM/Imip em 2014 e abraçado pelo serviço de Terapia Ocupacional no ano seguinte. A ideia é proporcionar um momento de descontração e alegria aos pequenos.

De acordo com o coordenador do voluntariado, Rui Holanda, a iniciativa surgiu da necessidade de aliviar um pouco da dor, do sofrimento e do medo causado pelo período de adoecimento das crianças, tornando assim mais suave a rotina da vivência hospitalar. “O projeto começou em comemoração ao mês da criança e os resultados foram tão positivos que o ‘Cineminha” se tornou permanente, sob a supervisão da terapeuta ocupacional e o apoio do setor de tecnologia da informação, que prepara o auditório e seleciona os filmes. É um trabalho de parceria que tem dado muito certo, inclusive com uma notória melhora no quadro de saúde das crianças”, ressalta.

O projeto acontece após o lanche da tarde, no auditório do HDM, com direito a tela grande, sonorização e o escurinho típico dos cinemas convencionais. Podem participar todas os internos da pediatria e acompanhantes.

“A única restrição é para as crianças que não saem do leito. Para os pacientes acamados, nós desenvolvemos um outro tipo de trabalho direcionado. O ‘Cineminha’ é um evento extra, mas diariamente nós estamos na brinquedoteca do hospital oferecendo um espaço de lazer e diversão. São iniciativas que se somam e fazem a criança esquecer um pouco do internamento. Elas adoram, os pais também, e, muitas vezes, essa é a primeira experiência da família com a sétima arte”, revela a terapeuta ocupacional, Heloísa Helena de Oliveira.

Empolgação

Para a alegria da pequena Lara Gabriele Ferreira, de 7 anos, o filme exibido na última sessão foi o Madagastar 3, um dos seus favoritos. “Gostei demais”, disse timidamente. O Miguel Borges da Silva, de apenas 5 meses, foi outro que não tirou os olhos da telona. Sua mãe, Nadja Myla Moraes, fez questão de levá-lo à sessão afirmando que o menino adora o colorido dos filmes. Ela não negou que também se divertiu. “Já estou com meu filho no hospital há mais de 1 mês e poder ter um momento de relaxamento como esse é muito bom”. A ideia é que o projeto se mantenha por muitos anos e continue a presentear muitas crianças. As informações são da assessoria. (foto/divulgação)

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