A comunitária Maria da Conceição da Silva, presidente da associação do Assentamento Lyndolpho Silva, em Petrolina, é mais uma a criticar a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Segundo contou ao Blog, sua comunidade ficou sem água por mais de 15 dias, devido às fortes chuvas deste ano.
No entanto, tudo o que ouviu de um funcionário da empresa foi de que as chuvas danificaram a tubulação responsável pelo abastecimento dos moradores e não seria possível o conserto naquele momento. “Ele nos pediu paciência e garantiu que quando as águas baixassem fariam o trabalho”, lembra.
A paciência, porém, deu lugar à revolta. Desesperados com a demora da Compesa em realizar a intervenção, os comunitários decidiram eles próprios, na semana passada, trocar o cano rompido.
“A água estava jorrando, sendo desperdiçada, e nós não poderíamos ficar esperando o dia em que Compesa quisesse ir fazer o serviço”, desabafou Maria da Conceição. Ela diz ainda que já pensou em entregar a conta do conserto à Compesa, mas acredita que não vai adiantar. “O certo seria nós cobrarmos, mas sabemos que não teríamos esse retorno”, completou a líder comunitária. Atualmente vivem no assentamento 34 famílias.