Guilherme enaltece virtude do seu pai: “Osvaldo Coelho acertava mais do que errava porque sabia ouvir as pessoas”

por Carlos Britto // 03 de novembro de 2015 às 08:32

IMG_20151102_123422_894Vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho mostrou a resignação de quem viu seu pai, Osvaldo Coelho, realizar tudo o que queria ao longo dos seus 44 anos de vida pública. “Ele foi feliz durante a plenitude de sua vida”, declarou Guilherme ontem (2), durante os funerais do ex-deputado.

Segundo Guilherme, obras como a Univasf e os canais de irrigação em Petrolina têm um “pedacinho” do ex-deputado, graças à liderança do seu pai. Ele destacou, contudo, que essa liderança foi conquistada apenas no voto daqueles que acreditavam em Osvaldo.

Guillherme lembrou ainda que seu pai sempre priorizou a política em sua vida, e houve momentos em que sua própria família teve dificuldades em entender essa devoção. “Se houvesse um compromisso familiar e um compromisso político no mesmo dia, Osvaldo Coelho sempre estava no compromisso político. E nas últimas entrevistas que ele concedeu, ele dizia que se fosse fazer tudo de novo, priorizaria novamente a política”, afirmou.

Entre as principais qualidades do seu pai como homem público, Guilherme destaca duas: ter passado pela política sem uma mancha que o desabonasse e ter ouvido mais do que falado.

“Meu pai trabalhava com dois ouvidos e uma boca. Por isso que Osvaldo Coelho acertava mais do que errava, porque ouvia as pessoas”, ponderou. Ele disse ainda que guardará para sempre um dos sábios ensinamentos do seu pai. “Quando uma pessoa quiser falar com você, meu filho, sente e ouça com atenção”.

Lembranças

Guilherme lembrou ainda os últimos momentos de vida do seu pai, no final de semana. Na manhã do sábado (31/10), Osvaldo recebeu em sua residência na Ilha do Retiro, no Recife, o governador Paulo Câmara. O vice-prefeito, que participou da conversa entre os dois, que durou quase duas horas, lembrou da explanação veemente do seu pai a Câmara, em relação à agricultura irrigada da região. No domingo (1), dia de sua morte, Osvaldo fez questão em passar a tarde na casa de um dos seus sobrinhos. “Minha mãe foi mais cedo, mas ele quis continuar”, contou.

Guilherme também associou a data com algumas coincidências do destino, já que o pai faleceu na véspera do Dia de Finados – que também é data de nascimento do irmão mais velho de Osvaldo, Nilo Coelho. “As coisas parecem que se encaixam de vez em quando. No domingo foi Dia de Todos os Santos. Hoje (ontem) foi Dia de Finados e do aniversário de Nilo Coelho, e ele resolveu se encontrar com Nilo”, finalizou.

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