Inscrições para Patrimônio Vivo de Pernambuco prosseguem até o dia 25

por Carlos Britto // 12 de outubro de 2012 às 21:32

O que há em comum entre o cineasta Fernando Spencer, a cirandeira Lia de Itamaracá, o xilógrafo Jota Borges e o Teatro Experimental de Arte (TEA), de Caruaru? Todos são patrimônios vivos de Pernambuco, reconhecidos pela Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Ao todo, o estado tem 27 patrimônios vivos em atividade e está com as inscrições abertas para a escolha de novos até o dia 25 de outubro.

A Lei do Patrimônio Vivo foi instituída em 2002 e visa a reconhecer, ainda em vida, os trabalhos de mestres e grupos culturais pernambucanos na construção de um patrimônio cultural. Aqueles que são reconhecidos como patrimônios vivos assumem também a missão de ensinar a aprendizes seus “saberes e fazeres”, seja em eventos ou em programas de ensino promovidos pela Fundarpe.

Anualmente, a Fundarpe concede o título a três personalidades do Estado que fazem a história cultural da região. Tanto pessoas físicas quanto grupos culturais, sejam eles constituídos juridicamente ou não, podem se inscrever no 8º Concurso Público do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco. O título é vitalício, ou seja, válido enquanto a pessoa viver.

Os detalhes da seleção, como pré-requisitos, documentos necessários e formulários que precisam ser preenchidos podem ser conferidos no site da Fundarpe(www.fundarpe.pe.gov.br). Outras informações também podem ser obtidas pelo telefone (81) 3184-3061. O atendimento ao público na sede da Fundação acontece de segunda a sexta, de 9h às 14h, na Rua da Aurora, 463, bairro da Boa Vista, no Recife.

Patrimônios vivos

Atualmente, os patrimônios vivos em atividade em Pernambuco são o cineasta Fernando Spencer, a cirandeira Lia de Itamaracá, a circense Índia Morena, o sanfoneiro Camarão, os ceramistas Mestre Nuca e Zé do Carmo, os xilógrafos Dila, José da Costa Leite e J. Borges, a coquista Selma do Coco, o maestro Duda, o sambista Didi e os artesãos Zezinho de Tracunhaém e Manuel Eudócio, além dos grupos culturais Banda Curica, de Goiana – mais antiga do Brasil -, o Teatro Experimental de Arte (TEA), de Caruaru, a Confraria do Rosário (fundada por escravos), o Clube de Alegorias e Crítica Homem da Meia Noite (de Olinda), o Maracatu Leão Coroado, o Caboclinho Sete Flexas (com “x” mesmo) do Recife e a Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena – Capa Bode, de Nazaré da Mata. As informações são da assessoria.

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