Cancão detona decisão de justiça baiana em respaldar empresa de Juazeiro responsável por abate de animais e lamenta postura de autoridades de Petrolina

por Carlos Britto // 09 de junho de 2016 às 08:45

cancãoDecidido a levar às últimas consequências a bandeira pela reabertura do Matadouro de Petrolina, o vereador oposicionista Ronaldo Cancão (PTB) voltou a tecer duras críticas em relação à celeuma. O primeiro alvo de Cancão foi a Justiça da Bahia, que deu ganho favorável à empresa GMJ, sediada em Juazeiro, quanto ao Selo de Inspeção Federal (SIF) que garante à mesma abater os animais oriundos de Petrolina. Após sondar informações, Cancão descobriu que a GMJ não tinha o SIF, e, portanto, estava desqualificada a realizar a atividade.

É inédito neste país um juiz dar um selo federal para uma empresa eu não seguiu as normas da Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia)”, criticou o vereador, na sessão da última terça (7) na Casa Plínio Amorim.

Cancão se revoltou mais ainda pelo fato de a Prefeitura de Petrolina e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ter acatado esta decisão. “A Justiça da Bahia manda lá na Bahia, não manda em Pernambuco. O pior que a prefeitura ainda acata. E ouvir da promotora que decisão não se discute, se cumpre? eu lamento”, disparou.

O oposicionista disse mais. Segundo ele, o prefeito “mente” quando afirma que investirá em moradias populares na área onde se localiza o matadouro, na Pedra do Bode (Centro de Petrolina), uma vez que já tinha se comprometido com o MPPE de que iria vender a área para construir outro matadouro.

Vigilância Sanitária

Cancão ainda fez um desafio à Vara da Fazenda Pública de Petrolina, para Lossio reabrir o matadouro num prazo de 90 dias, porque a população não pode continuar pagando as consequências “de uma irresponsabilidade”. A Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) também não escapou das críticas do vereador.

Segundo Cancão, o diretor-presidente do órgão, Jarbas Costa, sabia da situação do matadouro desde 2009, quando a prefeitura firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPPE, mas nunca apresentou um relatório sobre as condições do matadouro desde então. “O senhor Jarbas é bom para apreender o bode, o queijo e a galinha de capoeira do comerciante pobre de Rajada. Nisso ele é bom. Agora, acoitar empresas irregulares da Bahia, ele sabe, e sugeriu ao governo o fechamento do matadouro, porque ele sempre foi contra a manutenção. Não tenho medo dele, sou uma autoridade e tenho de ser respeitado porque meu papel é fiscalizar”, completou.

Cancão detona decisão de justiça baiana em respaldar empresa de Juazeiro responsável por abate de animais e lamenta postura de autoridades de Petrolina

  1. Servidora Pública Comissionada da Prefeitura disse:

    Cancão, sugiro que você pegue os bois e mate dentro da sua casa!
    Vai ganhar muito voto com isso!
    Nunca vi tanto chororô pra defender o que não presta!

  2. Alex Sidney disse:

    Ronaldo, você pode ter razão na maioria de seus posicionamentos, mas sinceramente, reabrir o matadouro público é o maior de todos erros políticos. Estamos no ano 2016 e não tem mais cabimento um matadouro (municipal) criador de urubu, exalador de mau cheiro, com seguidos pedidos de interdição. No brasil, acostumamos ao corporativismo, defender grupos… Assim, contra a saúde de toda população, defende-se um pequeno grupo de marchantes, que não demonstram a mínima vontade de assumir responsabilidades, melhorar suas práticas, formar uma cooperativa e suportar as exigências das fiscalizações do poder público. Prefiro comer uma carne do matadouro sem o selo federal que abatida pelos marchantes daqui….

  3. JOSE DE SOUZA disse:

    Cacão orde judicial não se discute se cumpre.

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