Cadastro Nacional de Adoção ainda é deficitário

por Carlos Britto // 23 de maio de 2011 às 21:50

Vinte e cinco de maio é o Dia Nacional da Adoção, mas ao que parece os brasileiros não têm tanto o que comemorar. Por isso os deputados participaram de uma sessão solene nesta segunda – feira (23) para discutir a lentidão do processo de adoção, e também a cultura prevalecente entre os pretendentes à adoção, que preferem recém-nascidos brancos e saudáveis.

O Cadastro Nacional de Adoção instituído pela nova Lei de Adoção com o objetivo de reunir dados das pessoas que querem adotar e das crianças e adolescentes aptos para a adoção foi duramente criticado. Segundo dados do cadastro, dos quase 29 mil meninos e meninas que vivem em abrigos no Brasil, apenas 4 mil foram incluídos no cadastro e são considerados aptos para a adoção. Desse total, aproximadamente a metade é de raça negra e 21% possuem problemas de saúde. O cadastro também reúne aproximadamente 25 mil pretendentes a adotar.

Agora a tentativa de sanar as dificuldades e os tabus relacionados à adoção no Brasil será investida na campanha “Adoção: família para todos”. A iniciativa do governo federal tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de crianças e adolescentes excluídos pela maior parte da população. A campanha, que será lançada amanhã (24) prevê ações como o estímulo à adoção, da reintegração familiar, revisão dos processos das crianças e adolescentes, e adoção de crianças fora do perfil sonhado. (com informações agência Senado / Foto reprodução internet) 

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