Colaborador assíduo deste Blog, o comunicador Omar Babá Torres põe uma boa dose de humor para analisar o novo rompimento político do deputado Gonzaga Patriota com o senador Fernando Bezerra Coelho:

Confiram:

Recidiva

Ainda na primeira infância política o Deputado Gonzaga Patriota foi contaminado com agressiva bactéria posteriormente identificada pelo nome científico de “raivismus kuelhus”. Na convivência de décadas com a agressiva bactéria, ele recebeu doações de milhares de voluntários que lhe asseguraram o uso contínuo do poderoso antibiótico “votuslivre”. Isso lhe garantiu sobrevivência, resistências e fortalecimento da musculatura política.

Lamentável foi a constatação que os doadores também se contaminaram e, ainda hoje sobrevivem raquíticos e fragilizados, sustentados apenas pela esperança da melhora, já que desconhecem se efetivamente houve a descoberta da cura definitiva.

Depois de três fortes crises de “delirius eleitorais”, consequência dos ataques da agressiva bactéria e que abalaram seriamente sua saúde política, quando nem as excessivas doses dos antibióticos de última geração produzidos pelos sofisticados laboratórios Las Urnas neutralizaram os ataques, o Deputado Gonzaga Patriota anunciou publicamente sua imunização. Curioso é que não citou o nome do remédio, nem do cientista que desenvolveu o miraculoso medicamento.

Apenas tornou público solenemente que expulsara do seu organismo a bactéria quase letal e que algumas décadas depois estava curado, se sentindo lépido, fagueiro, livre da “raivismus kuelhus” e das suas consequências e efeitos colaterais.

Na época, uma dúvida atroz se instalou em seus contaminados doadores: fora produzida apenas dose individual do potente remédio ou o cientista que o criou mantinha o laboratório em atividade para produzir em série o medicamento capaz de curar os milhares de contaminados?

Ainda dominados pela dúvida atroz, eis que agora são surpreendidos pelo Deputado Gonzaga Patriota anunciando a recidiva da “raivismus kuelhus”. O que parecia cura definitiva, fora apenas o período portador ativo da bactéria, que pode estar voltando com muito mais virulência.  Anunciando que precisará novamente das doações do poderoso antídoto “votuslivre”, ele sonha classificar a região como área endêmica, enquanto seus anêmicos doadores duvidam se terão energia e forças para mais doações.

Omar Babá Torres/Comunicador