Agentes de endemias do Sertão do São Francisco receberão tecnologia para combater arboviroses

por Carlos Britto // 08 de novembro de 2019 às 13:00

Foto: divulgação

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) fará a entrega em Petrolina aos agentes de endemias da região, nesta segunda-feira (11), de 162 smartphones com acesso ao aplicativo e-visit@PE. A solenidade acontecerá a partir das 9h, no auditório do Hotel do Grande Rio, Centro da cidade. Os profissionais beneficiados atuam em municípios do Sertão do São Francisco que compõem a 8ª Gerência Regional de Saúde (Geres).

O objetivo da SES-PE é intensificar as soluções estratégicas para o enfrentamento da dengue, zika e chikungunya. Neste ano, os municípios passaram a utilizar essa tecnologia, que proporciona mais agilidade no trabalho de monitoramento e consolidação de dados referentes ao combate as arboviroses.

Atualmente, 762 profissionais de 59 municípios, localizados na 4ª,  6ª, 7ª, 9ª, 10ª e 11ª Geres já organizam suas rotinas de trabalho no ambiente online, possibilitando a visualização dos dados pelos gestores municipais e estaduais. A expectativa é que, até o final do ano, todos os municípios pernambucanos sejam beneficiados com a nova tecnologia. Ao todo, são mais de quatro mil smartphones disponibilizados pelo Governo do Estado às cidades pernambucanas, num aporte de recursos superior a R$ 2,4 milhões.

Na 8ª Geres, a entrega dos smartphones será feita para as cidades de Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, que juntas totalizam 162 profissionais entre Agentes de Combate às Endemias (ACE), coordenadores, técnicos e seus supervisores de vigilância em saúde. No ambiente online do e-visit@PE, os profissionais têm as informações de toda a sua área de atuação e poderão informar as casas visitadas e quais recusaram ou estavam fechadas; os focos positivos para o Aedes, quantos foram tratados e se houve a necessidade de usar larvicida, entre outros dados. Antes da entrega dos smartphones, os agentes de endemias e gestores municipais foram treinados para utilizar a tecnologia. Também foi preciso fazer o cadastro de todos os domicílios dos municípios para que pudessem ser iniciado.

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