Uma passageira denunciou problemas de infestação de baratas e muriçocas em ônibus da Viação Progresso, que opera a linha Petrolina x Recife. Segundo o ela, os episódios ocorreram em veículos tipo Leito Cama, comprados para proporcionar maior conforto durante a viagem.
Ainda segundo a passageira, a primeira viagem aconteceu na última quinta-feira (9), ao embarcar na rodoviária de Petrolina com destino a Recife, a passageira se deparou com baratas pequenas e muitas muriçocas.
“As baratas subiam pelas poltronas e a qualquer descuido tocavam no corpo. Comprei passagem em veículo Leito Cama justamente para descansar, mas encontrei essa situação horrível. Foi um verdadeiro desrespeito com os passageiros,” contou.
Ao retornar da capital pernambucana, no dia seguinte, outro ônibus da mesma empresa, também tipo Leito Cama, apresentava infestação de baratas da mesma espécie.
“Conversei com o motorista e ele disse que sempre pede à empresa para dedetizar o veículo. Mesmo assim, nada muda. Fica aqui a minha indignação como cliente da Progresso, que é a única empresa que faz essa linha e ainda cobra preços exorbitantes pelas passagens,” completou. A Viação Progresso ainda não se posicionou sobre as denúncias. O espaço segue aberto para a empresa prestar esclarecimentos.
É lamentável a situação! Os atrasos são recorrentes e, frequentemente, justificados de forma duvidosa com alegações de problemas mecânicos nos veículos. A higiene é precária, com ônibus imundos e desconfortáveis. A empresa parece ignorar o respeito ao usuário, mas não hesita em reajustar o valor das passagens. Infelizmente, a gestão reflete diretamente na qualidade do serviço prestado. A empresa é o espelho de quem a constitui. Se não o é em sua forma tangível, certamente o é em caráter.
E com certeza não farão nada pra resolver, lamentável.
Passagem cara o passageiro e obrigado a viajar com baratas, que horror !
A passagem é barata!!!
É difícil compreender como uma cidade do porte de Petrolina conta, há mais de 30 anos, com apenas uma única empresa operando a linha de ônibus para a capital do Estado. Como se explica esse monopólio? O que sustenta tamanha exclusividade? E, mais importante, onde estão os representantes municipais, que deveriam se mobilizar para mudar essa realidade e garantir mais opções e competitividade para a população?