Vereadora eleita com apenas 1 voto é finalmente empossada em Solidão (PE)

por Carlos Britto // 12 de junho de 2012 às 15:00

A suplente de vereador, Celeste Barros (PR), tomou posse como vereadora na cidade de Solidão (PE) na tarde de ontem (11). Ela foi eleita com apenas um voto nas eleições de 2008.

Três vereadores precisaram se afastar para Celeste assumir o mandato, sendo que uma vereadora morreu. Na cerimônia de posse comandada pelo presidente do Legislativo Municipal, Djalma Alves de Souza, Celeste Barros fez o juramento e assinou um termo de compromisso com a população. Falando a um programa de rádio local, ontem, a nova vereadora revelou que o voto lhe foi dado pela afilhada de uma afilhada, que mora em sua casa.

O curioso é que, segundo Celeste, mais de 30 pessoas já lhe procuraram para garantir que votaram nela. Emocionada, a nova vereadora disse que será “um desafio essa nova etapa da vida”, mas vai trabalhar para contribuir com a cidade. (de Agência)

Vereadora eleita com apenas 1 voto é finalmente empossada em Solidão (PE)

  1. Roberval Remigio disse:

    São fatos como esse que denigrem a imagem do Brasil. Que legislação é essa que permite o ingresso de um cidadão a ummandato popular se pelo número de votos essa pesoa não representa nem sseu bairro, sua rua ou mesmo sua família??!!
    Ou será que a Comissão eleitoral errou ao NÃO apurar os 30 votos reivindicados pelos supostos eleitores ou iteresseiros ?
    Para onde foram esses votos se o sistema é eletrônico?
    Agora assumir um mandato popular com apenas um voto, só no Brasil. E foi acontecer justamente numa pequena cidade do interior do Nordeste. É Piada.

    1. verdade disse:

      Isso condiz com o nome do lugar:SOLIDÃO.

  2. João Batista Cavalcanti Ramos disse:

    O interessante é que ela foi candidata pela coligação entre o PR e o PSB chamada ” O POVO É QUEM FAZ A MUDANÇA”. Neste caso ai um só eleitor foi responsável pela ” mudança. ” E tem mais,os candidatos Vitorino Melo (239 votos), Rogério Barros(215 votos) e outros 05 candidatos (todos do PTB) tiveram mais votos que ela e não foram eleitos. Ainda dizem que este é o melhor modelo politico e o mais justo.
    No Acre, em 1945, o politico Hermelindo Castelo Branco foi eleito com “zero voto” deputado federal. Foi uma das primeiras consequência esquesitas do voto proporcional.
    Quem não lembra dos 05 deputados que foram eleitos em São Paulo com os votos de Enéas do PRONA. Teve deputado federal com votos que não o elegeria nem síndico de prédio. O fato não é só previlégio
    do Nordeste. São brechas deixadas pela nossa, já ultrapassada, lei eleitoral.

  3. Regina disse:

    Isso é cômico, nem ela mesma acreditou em si própria, tanto que só teve o voto da afilhada, da afilhada… Isso realmente é “brasilidade”. Rumo ao progresso!

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