Vereador Osinaldo Souza garante não ter mudado discurso em relação a reforma da Previdência

por Carlos Britto // 12 de março de 2019 às 08:40

Foto: Blog do Carlos Britto

O vereador governista Osinaldo Souza (PTB) negou que tenha mudado seu discurso em relação à polêmica reforma da Previdência, proposta pelo Governo Bolsonaro. A exemplo do que afirmou numa audiência pública na Casa Plínio Amorim, ano passado, ele reiterou que o sistema de seguridade social do país – composto por INSS e Secretaria de Saúde do Trabalho – continua superavitário.

Segundo Osinaldo, ocorre que o governo federal usa um recurso, o qual deveria ser investido em outras áreas, para pagar despesas dos trabalhadores brasileiros. “E por que isso? porque muitos trabalhadores estão se aposentando muito cedo, e alguém está pagando essa conta. E quem mais vai pagar essa conta sou eu e os senhores, que estão na casa dos 50, 40, 30 anos”, ponderou o vereador, em entrevista à imprensa local.

Um dos itens mais controversos, da idade-limite para funcionalismo público (65 anos para os homens e 62 para as mulheres) foi reavaliado positivamente por Osinaldo. Ele afirma que são poucos os países no mundo onde os trabalhadores do sexo masculino se aposentam com menos de 65 anos.

No entanto, o vereador ainda contesta outros pontos. Ele defende, por exemplo, que o trabalhador brasileiro tem de se aposentar com a média do que contribuiu ao longo dos anos, e não receber uma aposentadoria integral com quase 80 anos de idade. “Prefiro trabalhar um pouco mais, mas receber meus 100%, que é no momento em que vou precisar para pagar um plano de saúde de R$ 2 mil, R$ 3 mil, que vou comprar mais remédios”, justificou. Osinaldo também reiterou que os militares precisam dar sua cota de sacrifício para a reforma, que segundo ele “tem de ser para todos”.

Vereador Osinaldo Souza garante não ter mudado discurso em relação a reforma da Previdência

  1. Francisco disse:

    Tirando o pecado, o Brasil é um país de um só problema: corrupção. O déficit no Brasil não é previdenciário. É moral. Pelo visto, nada vai mudar em termos de moralidade. O BolsoBurro começou a comprar parlamentares como de costume: com a liberação de emendas.

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