A demolição da tradicional banca da Ponte Presidente Presidente Dutra, do lado de Juazeiro (BA), no mês passado, continua gerando transtornos aos condutores de veículos. O principal motivo de aborrecimentos são os veículos de grande porte, a exemplo dos caminhões-cegonhas.
Na noite de ontem (8), sobraram reclamações para quem tentava sair de Juazeiro para Petrolina (PE). Isso porque um veículo desse tipo teve dificuldades de manobrar no Centro da cidade baiana, sendo obrigado a entrar pela contramão, o que provocou congestionamento na área.
Além disso, segundo informações repassadas ao Blog, um caminhão-baú quebrou na ponte devido a problemas mecânicos e um outro, transportando grande carga, também tentava acessar o Centro de Juazeiro.
As autoridades competentes já definiram procedimentos para o trânsito local, enquanto as obras da Travessia Urbana estão em andamento. Um deles é a restrição de carretas com eixos acima do permitido. No entanto, os contratempos persistem. E as broncas de quem precisa circular entre as duas cidades também.
Em nome da memória da minha avó falecida há 39 anos, que foi uma mulher íntegra, honesta, amável, com quem, infelizmente, tive pouca convivência, quero pedir perdão a esse senhor que gravou o vídeo e enviou ao Blog Carlos Brito, e também a todas as pessoas que enfrentaram o desconforto do congestionamento na ponte na última quarta-feira (08/10). Prezado senhor, e demais motoristas, eu realmente sinto muito mesmo pelo transtorno que o meu tio causou à vida de vocês neste dia. Meu tio, caminhoneiro há 30 anos, saiu de São Paulo para Petrolina no último dia 03/10 para fazer entrega de carros aqui. Ele queria fazer uma surpresa para a família pois há muito tempo a gente não se encontra. Foram 72h de viagem e até ele chegar aqui não recebeu nenhuma informação que não poderia transitar na ponte. Ao perceber que na rampa de descida para Juazeiro, a carreta ia travar, ele parou e foi buscar resolver. Meu tio é um homem trabalhador e nunca tem a intenção de prejudicar qualquer pessoa. Nossa família merece e pede respeito.