A vida do garoto petrolinense Eugênio Alves Filho, de 9 anos, poderia servir de roteiro para um filme de drama. Morador do N-4 do Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho, ele nasceu com paralisia cerebral e não consegue andar desde muito cedo. Hoje vive numa cadeira de rodas, sofre de obesidade e ainda tem crises de falta de ar.
Segundo a dona de casa Roberta Alves Pinto, tia do menino, a própria família iniciou uma pequena campanha que conseguiu arrecadar R$ 3 mil, oriundos de um sorteio de brindes doados pelos parentes de Eugênio. Com o dinheiro, ele foi levado para um especialista médico no Recife (PE). Ficou de volta em 40 dias, mas o dinheiro acabou e o retorno ficou inviabilizado.
Para completar, o pai de Eugênio está desempregado. Já a mãe, devido à rotina do filho, não tem como trabalhar. Ambos são agricultores. Segundo Roberta, o menino precisa perder de 15 a 20 quilos para ter uma vida relativamente normal, mas é obrigado a seguir uma alimentação diferenciada – que custa caro. Além disso, Eugênio também precisa se submeter a aplicações de Botox, outro produto que não é barato.
“É uma batalha, não podemos parar”, desabafa Roberta. Ela informou que os familiares do garoto estão tentando angariar novamente recursos, por meio de outra campanha, para realizar o tratamento de Eugênio. Os interessados em saber mais detalhes podem entrar em contato pelo e-mail mnonato339@gmail.com.


