Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, Juazeiro será palco do International Coop Semiárido (ICS), evento que promete reunir especialistas nacionais e internacionais no debate sobre inovação, sustentabilidade e soluções para os desafios do Semiárido brasileiro. A programação acontecerá no Complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
Um dos destaques do ICS será a palestra “Inovação como estratégia de crescimento sustentável das cooperativas do Semiárido”, ministrada pelo professor e pesquisador Hélio Gomes de Carvalho. Doutor em Engenharia de Produção, mestre em Tecnologia e especialista em inovação, o palestrante vai abordar os caminhos para um cooperativismo mais sustentável diante das mudanças climáticas, destacando o papel da criatividade e da inovação como fatores de transformação.
“Por meio da criatividade e da inovação, as cooperativas do Semiárido podem ser protagonistas de uma transição justa e sustentável no contexto das mudanças climáticas, fortalecendo territórios e garantindo qualidade de vida para as futuras gerações”, afirmou Hélio.
Realizado pela WEX, com apoio das instituições do Sistema OCB em Pernambuco e na Bahia, o ICS terá uma programação diversificada com palestras, seminários, painéis e workshops. Os temas incluem tecnologia, educação, recursos hídricos, energia renovável, agricultura e desenvolvimento econômico no contexto semiárido. São esperados especialistas de diversos países, além de representantes do setor cooperativo, investidores e gestores públicos. As inscrições e mais informações estão disponíveis no site oficial do evento: www.ics.coop.
Desenvolvimento sustentável do Semiárido para por se aproveitar as matérias primas regional, por eexemplo, água, sol, terra, só falta vontade política e empresarial para explorar toda essa riqueza. Claro que a fruticultura irrigada é fator de desenvolvimento para a Região, mas até agora nem o Governo nem Empresa nenhuma pensou em explorar a faveleira que pode produzir azeite de primeira qualidade além de outros periféricos, e que exige pouca água, a propósito, água no Semiárido tem muita, no mínimo são mais de 200 bilhões cúbicos todos os anos de precipitações pluviométricos e que não são aproveitadas. Vamos pensar no Semiárido como Semiárido. Barragens de Superfícies já tem muitas, barragens subterrâneas são muito poucas, e mais, não é só água não, se assim fosse, os ribeirinhos nativos seriam todos independentes e ricos. Falta políticas.