Representantes da Prefeitura de Juazeiro (BA) participaram ontem (3), no prédio da 6ª Superintendência Regional (SR) da Codevasf, da apresentação do estudo de tráfego realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para definir as próximas etapas da obra. Com a previsão de mudanças no trânsito, o estudo, desenvolvido pela empresa IMTRAFF Engenharia e Mobilidade, apontou a necessidade de ajustes viários para minimizar os impactos à população. Entre as medidas previstas estão alterações em algumas vias, restrição de circulação de veículos acima de quatro eixos no período diurno, proibição temporária de estacionamento e reforço na sinalização.
Um dos principais pontos de atenção da prefeitura é a construção da nova rampa de acesso à Ponte Presidente Dutra, na Avenida Santos Dumont, que será a única via de entrada para a ponte no sentido Petrolina. A obra, iniciada na quarta-feira (2), tem previsão de conclusão em 30 dias. Durante esse período, a rampa atual seguirá liberada para o tráfego.
Além disso, a gestão municipal está atenta ao impacto da demolição da banca, prevista para os próximos meses. “Essa é uma das fases mais críticas da obra, pois Juazeiro não possui rotas alternativas para garantir a fluidez do trânsito. Estamos acompanhando de perto para minimizar os transtornos e garantir que, ao final, a cidade tenha uma infraestrutura viária mais moderna”, destacou Mitonho Vargas, diretor-presidente da AMTT.
Planejamento
O DNIT destacou a importância do estudo para o planejamento das próximas etapas. “Desde o início do ano, realizamos esse estudo para garantir previsibilidade na execução da obra, atender os anseios da população e detalhar as próximas etapas”, afirmou Roberto Alcântara, superintendente regional do DNIT. Segundo ele, a demolição da banca será feita por etapas para reduzir os impactos no trânsito. A expectativa é entregar, no mesmo período, os viadutos em construção já prontos para o tráfego.



No que pertine aos transtornos durante a execução da obra, há sim como minimizar os prejuízos à população. Basta elaborar programações diárias de interrupção dos serviços nos horários de pico, das 7h30 às 8h30 e das 17h30 às 19h.
Essas interrupções poderiam ser compensadas com trabalho no turno noturno, como é feito em todas as obras desse calibre pelo Brasil.
Certamente haverá momentos em que isso não será possível, diante da complexidade do projeto, mas a população terá que entender.
Pelo que vejo, o poder público não leva muito em conta isso, por que todas obras viárias que vejo geram uma complicação na vidas dos usuários.
Não conheço obra pública que envolva via pública que deixe os usuários com seus confortos preservados.