Dezenas de trabalhadores rurais estão, neste momento, realizando uma manifestação na sede da Codevasf, em Petrolina. O protesto tem muitas reivindicações, e possui representantes de diferentes projetos, entre eles o Perímetro irrigado Pedra Branca, onde os moradores cobram a regulamentação das terras indígenas. “Nós estamos lá trabalhando e não existe nenhuma regulamentação das terras indígenas, não temos nenhuma posição ou demarcação da Codevasf”, explica a produtora Marineuza da Silva.
Os trabalhadores buscam ainda a solução para o grande endividamento que atinge muitos produtores rurais. “Tem muitos trabalhadores precisando de terra para plantar e pagar suas dividas, eu mesmo estou com uma dívida de mais de R$ 10 mil, e o banco já anunciou que vai leiloar nossa terra”, afirmou Clodoaldo da Silva.
Os manifestantes querem estabelecer um diálogo com o Governo Federal para que seja realizada uma mudança no sistema de irrigação, capacitação dos trabalhadores e também a implantação de organizações que permitam a administração dos projetos.



Fico impressionado como uma ex superitendente e um pseudo candidato a Prefeito pode apoiar tal ato de vandalismo…
Vandalismo????????????
Desde quando reivindicar direitos é vandalismo? Vandalismo seria se houvesse quebra-quebra… O que não está acontecendo. Trabalhadores deixaram suas terras por causa de um tal progresso, deixaram de plantar e colher por que a contrução de uma barragem inundou a cidade e aonde ficaram esse povo? E aonde plantar, viver???
Desde quando apoiar TRABALHADORES RURAIS é ato de vandalismo?
Voce deve ser da “falsa” elite petrolinense ou daquele grupo politico que so apoiava os grandes empresarios e que se julgava “dono” de Petrolina.
O direito de reinvindicar esta anparado pela CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, vai ler mais sobre o assunto para nao falar besteira… seu mané analfabeto.
Desde quando apoiar TRABALHADORES RURAIS é ato de vandalismo?
Voce deve ser da “falsa” elite petrolinense ou daquele grupo politico que so apoiava os grandes empresarios e se julgava “donos” de Petrolina.
O direito de reinvindicar esta amparado pela CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, vai ler mais sobre o assunto para nao falar besteira… seu mané analfabeto.
Este camarada diz que é ato de vandalismo porque não sabe o sofrimento do pequeno trabalhador rural. Meu amigo come e dorme se não ajuda também não atrapalhe. Caia fora você não tem nada a ver com isso.
valeu jodelio
Engano seu, João Jodélio, todos temos a ver com esse problema. Afinal de contas é do nosso imposto que sai o subsídio para os produtores rurais. O subsídio é merecido na grande maioria dos casos, mas existem muitos malandros que pegam empréstimo no banco a juros baixos já com a intenção de não pagar, esperando a corda apertar para “renegociar” (vulgo dar calote) a dívida. Realmente é urgente uma capacitação dos trabalhadores e pequenos produtores, tanto no sentido técnico, como no sentido de gerenciamento do negócio, para evitar ficar na mão de banco e dependente de sucessivos perdões do governo.
Nâo estou vendo nenhum vandalismo, e sim os trabalhodres rurais lutando por seus direitos.
Os pobrezinhos neh!?
Para entender…
Qual o motivo dessa luta pelos direitos do trabalhador???
A área inundada pela usina, o lago de Itaparica, que se estende por 150 km e cobre uma superfície de 83.400 hectares dos estados da Bahia e de Pernambuco, resultou no reassentamento de Itaparica, a fim de compensar o impacto causado sobre, aproximadamente, 10,5 mil famílias que moravam na localidade, das quais 4,6 mil (cerca de 21 mil pessoas) na zona urbana e 5,9 mil (cerca de 19 mil pessoas) na área rural, entre essas 200 famílias indígenas da tribo Tuxá.
Desde o início da criação do reassentamento de Itaparica, em 1987, ficou definido pelo governo federal que, após a implantação dos projetos de irrigação, a empresa pública que assumiria o controle e o acompanhamento de suas operacionalizações seria a Codevasf. Isso foi decidido em função da empresa ser órgão do governo que atua no desenvolvimento da região, e por ter foco e experiência na implantação e administração em Perímetros Públicos de Irrigação.
Pela mesma razão, a participação da Codevasf na administração, operação e manutenção dos perímetros irrigados de Itaparica, após as suas construções e implantações, foi uma exigência do Banco Mundial para a liberação dos financiamentos e prontamente atendida, na época, pelo Ministro Extraordinário da Irrigação.
O primeiro convênio foi assinado em 1990. Nele, coube à Codevasf assumir a operação e manutenção da infraestrutura de irrigação e drenagem, como forma de apoio ao convênio. A Chesf, por sua vez, ficou responsável por garantir o suporte econômico-financeiro ao convênio, transferindo todos os recursos necessários para a execução das ações previstas. De lá para cá, foram três convênios. No entanto, em um Plano de Mobilização dos Reassentados/as, há relatos de situações de precariedade em torno da infraestrutura de assistência técnica e extensão rural, irrigação, serviços de operação e manutenção, dentre outros.