Se aprovado o reajuste do piso dos trabalhadores rurais do Vale do São Francisco, reivindicado pelos Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STRs) da região no Seminário da Campanha Salarial 2012, os rendimentos mensais podem passar de R$ 560 para R$ 722.
Segundo o presidente do STR em Petrolina, José Tenório (foto), o percentual pretendido é de 21% em cima do salário mínimo. ” Ainda não sabíamos o ganho real, pois quando construímos a pauta de reivindicação na semana passada, ainda não tínhamos o valor do salário mínimo, que só foi divulgado pelo governo hoje (22). Então 21% em cima de R$ 622 totaliza-se R$ 722″, explicou.
O percentual será negociado com o sindicato patronal em janeiro do ano que vem. A data base para o rejuste dos trabalhadores é primeiro de fevereiro.



A LUTA É VÁLIDA, PORÉM OCORRERÁ DEMISSÃO EM MASSA. NÃO ADIANTA O SINDICATO LUTAR PELO AUMENTO DO SALÁRIO DO TRABALHADOR SEM QUE SEJA RESPEITADA A SAÚDE FINANCEIRA DAS EMPRESAS EMPREGADORAS. SERÁ QUE AS EMPRESAS DO VALE TERÃO CONSEGUIRÃO SUPORTAR ESTE AUMENTO? O TIRO PODE SAIR PELA CULATRA, OU SEJA, PARA TER CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO, ESTAS TERÃO QUE ENXUGAR SUAS FOLHAS, COMO? DEMITINDO. ESTA DADO O RECADO, É PAGAR PARA VER.
Se tem uma coisa que não funciona em nossa região chama-se SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS (pelo menos no quesito aumento salarial). Todo ano é a mesma coisa! Sempre que o governo anuncia o novo piso, os sindicalistas fazem promessas inatingíveis, para encher o honroso homem do campo de esperança. Mas ao final das “exaustivas reuniões”, acontece o de sempre: só conseguem o valor referente às mensalidades desta classe (que são pomposas por demais).
Está na hora de procurar uma proposta mais com os pés no chão, e que os trabalhadores rurais, que são peças fundamentais para o desenvolvimento de nossa região, tenham, de fato, alguma melhoria na qualidade de vida (ou pelo menos que a “mistura” dê até o final do mês).
Sem falar que amanhã mesmo as coisas começarão a aumentar seus preços por conta desses anuncios por antecipação. Agora prove que não é verdade.