Sobre o concurso público em andamento, e no sentido de manter os candidatos e a população informados, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) reafirmaram, por meio de nota, que seguem em estreito contato com a Polícia Federal (PF), a Polícia Civil (PCPE) e demais autoridades para compreender o modo de funcionamento e a extensão da atuação do grupo criminoso suspeito de tentar fraudar o certame. O TCE-PE reforçou que a suspensão do concurso deveu-se ao fato de figurar entre os aprovados a candidata Laís Gisely Nunes de Araújo, apontada pela PF como integrante de organização criminosa que fraudava certames, a exemplo do Concurso Nacional Unificado de 2024.
É fundamental afirmar que a suspensão não se deveu aos fatos imputados pela PF à ex-servidora comissionada Sandra Cristina Neves de Queiroz Soares, estes relacionados ao concurso da Polícia Civil de Pernambuco em 2024.
Sandra Cristina ocupava um cargo comissionado de natureza administrativa, sem vínculo com a fiscalização. Ela foi exonerada no último 7 de outubro, assim que o TCE-PE tomou conhecimento da citação ao seu nome em inquérito da PF – ainda que os fatos não estivessem relacionados ao concurso em andamento do Tribunal de Contas.
A instituição é enfática ao afirmar que, ao contrário do que dizem notícias falsas em circulação, Sandra Cristina jamais integrou a comissão organizadora do certame. Embora inscrita como candidata, ela não compareceu às provas do concurso do TCE- PE. “Assim que os fatos estiverem esclarecidos, o TCE-PE voltará a se comunicar com o público, em respeito ao princípio da transparência da administração pública”, destacou o órgão Judiciário.


