Suspeito de matar Emilly Yasmyn é preso; delegado revela detalhes do crime

por Carlos Britto // 07 de dezembro de 2025 às 15:30

Fotos: reprodução

O caso do assassinato da jovem petrolinense Emilly Yasmyn Silva Oliveira, de 24 anos, ganhou novos desdobramentos após o delegado Barêtta, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), detalhar como o crime ocorreu. Emilly, que estava desaparecida desde o último domingo (30/11) após viajar para Teresina (PI), foi encontrada morta em uma área de mata na Estrada da Alegria, na zona sul da capital piauiense.

Segundo Barêtta, o principal suspeito foi preso nesse sábado (6) durante ação comandada pelo delegado Jorge Terceiro, da Delegacia de Desaparecidos. Em depoimento, o homem confessou o crime e afirmou que havia contratado um programa com a vítima por R$ 1.500,00. Mas, ao final, disse ter apenas R$ 500, o que gerou a discussão.“Ela não aceitou, começou a discutir, a xingar, e pegou o telefone dizendo que ia chamar os amigos para acertar com ele. Nesse momento, ele deu um tapa nela, o telefone caiu, ele aplicou um mata-leão e, quando ela desmaiou, usou um fio de internet para enforcá-la”, relatou o delegado.

Após o assassinato, o suspeito contou com a ajuda de outro homem para transportar o corpo até uma área de mata. No local, a vítima foi carbonizada. O próprio acusado levou a polícia até o ponto onde havia deixado o corpo. “No interrogatório, ele mostrou exatamente onde tinha levado e ocultado o corpo. É uma área de mata. Ele juntou galhos, fez uma fogueira e carbonizou o corpo. Mesmo com a confissão, faremos exame de DNA para confirmação científica”, afirmou Barêtta.

Os dois homens foram autuados em flagrante por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e destruição de cadáver e permanecem à disposição da Justiça. O delegado informou que a investigação segue em andamento. Nós autuamos em flagrante por crime de homicídio qualificado em concurso material, com o crime de ocultação de cadáver e destruição. Agora temos 10 dias para concluir o inquérito, juntando histórico e outras provas. Mesmo com o interrogatório e os indícios, requisitamos exame de DNA para comprovação científica. Aqui nós investigamos para prender, não prendemos para investigar”, reforçou Barêtta. (Com informações de GP1)

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