Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco realizará encontro amanhã em Petrolina para debater melhorias para categoria

por Carlos Britto // 23 de maio de 2019 às 16:00

Ludmila Outtes, presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco. (Foto: Duda Oliveira/Blog do Carlos Britto)

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco (SEEPE) realizará, amanhã (24), um encontro em Petrolina para debater melhorias para a categoria. Entre as pautas, campanha pelo piso salarial, aposentadoria, combate ao assédio moral e reforma da previdência.

A presidente do SEEPE, Ludmila Outtes, concedeu entrevista a este Blog e falou sobre o evento, que será realizado na Univasf, às 8h. “Já realizamos esse evento no Recife e em Caruaru. O tema é ‘Reconhecimento e valorização do enfermeiro: sem assédio, mais direitos’. A ideia é tratar dos temas frequentes, como a questão do assédio moral e a retirada de direitos, que tem sido colocada pelo Governo, como a reforma trabalhista e essa ameaça da reforma da previdência, que está colocada em votação“, explicou.

Segundo Ludmila Outtes, a aposentadoria especial dos enfermeiros pode não acontecer com a reforma da previdência. “Hoje não temos piso para a categoria e temos visto absurdos: muitos municípios abrindo concurso oferecendo, praticamente, um salário mínimo para o enfermeiro de nível superior. Desenvolvemos uma campanha pelo piso salarial, estamos fazendo um abaixo-assinado, para poder dar entrada num projeto de lei de inciativa popular na Assembleia Legislativa, para que a gente possa aprovar o piso salarial no estado“, pontua.

Uma das nossas intenções é conscientizar o enfermeiro do que é o assédio moral e o que ele pode fazer para se defender. Temos muitas denúncias aqui em Petrolina. Quem quiser denunciar, é só fazer a denúncia junto ao sindicato. Hoje, existe pena para quem promove o assédio moral“, frisa a presidente do SEEPE, reforçando a luta dos trabalhadores na busca dos direitos: “é importante a gente manter a luta, manter esse espírito de união entre os trabalhadores, para não ter retrocesso”, finaliza.

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