Professores e trabalhadores em educação de Casa Nova (BA) voltam a ficar em estado de alerta. A informação é da diretora da delegacia da APLB Sindicato, Maria do Carmo da Rocha Braga, que tem reclamado da total falta de atenção e compromisso por parte da administração municipal.

De acordo com Maria do Carmo, a última reunião agendada com o prefeito Orlando Xavier foi mais uma vez, frustrada. A audiência, que estava marcada para quinta-feira passada, não aconteceu e foi remarcada para esta quinta (17).

De acordo com Maria do Carmo a pauta, bem extensa, é de reivindicações negociadas na Gerência Regional do Ministério do Trabalho, e que, até o momento, só foi cumprido o pagamento do Piso Salarial Nacional, previsto em lei – faltando o pagamento da diferença referente aos meses de janeiro, fevereiro e março, além de reforma nas escolas (por enquanto só duas foram reformadas).

O sindicato revela também que ônibus negociados pela prefeitura para o transporte escolar ainda não chegaram. A merenda continua com a escassez de sempre e não existe uniformidade no cardápio, garante a entidade.

Outro problema ainda não resolvido são os professores excedentes. a APLB Sindicato afirma que a secretária continua trazendo pessoas do interior para a sede do município, tornando, esses, novos excedentes. A reformulação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) da categoria, que deverá ser encaminhado à Câmara Municipal até dezembro, teve o processo interrompido e existem, agora, novas situações que exigem atenção imediata, como a de uma escola com a luz cortada há mais de 15 dias, no distrito de Santana do Sobrado.

Segundo Maria do Carmo, a expectativa é que, depois dos 44 dias de paralisação e 15 de acampamento na porta da prefeitura, a administração municipal entenda que a categoria quer soluções. “A sociedade está atenta ao que se passa. O movimento sindical merece e exige respeito”, desabafa a sidicalista.