O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) enviou nota ao Blog manifestando repúdio a maneira com que alguns veículos de comunicação da cidade têm abordado a morte de um recém-nascido no Hospital Dom Malan, fato este ocorrido no final de abril. A nota repudia, também, a maneira com que a autoridade policial conduz o assunto. Acompanhe o texto do Simepe da íntegra:
Nota de repúdio
O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem publicamente manifestar repúdio à forma como alguns profissionais da Mídia de Petrolina e a Autoridade Policial em entrevistas, estão vinculando às imagens dos profissionais médicos Aline Girão, Heron Sobrinho e Yalli Maria Alves, como negligentes, na lamentável morte de um recém-nascido no Hospital Dom Malan.
Inicialmente, registra-se que tanto a profissão quanto os profissionais de medicina estão pautados nos princípios de observância ao Código de Ética da Profissão, bem como na literatura científica médica.
Salienta-se que há muitos e muitos anos é público e notório os esforços e a luta dos profissionais de medicina para proporcionar uma assistência médico-hospitalar de qualidade a população que necessita de atendimento no Hospital Dom Malan.
No entanto, hoje o que vemos, ouvimos e lemos na imprensa, em especial blogs e rádios, são situações que desrespeitam, desprestigiam e desqualificam o nome dos profissionais que não medem esforços para exercer o seu ofício, fazendo julgamentos sem se aprofundarem ou investigarem a verdade real dos fatos, de forma a atingir diretamente a todos os médicos lotados no Hospital Dom Malan, tornando-os alvo de frases dúbias e desrespeitosas, tanto de ordem pessoal como profissional.
Assim, em face de flagrante rejeição da categoria profissional dos médicos à vinculação da imagem de profissionais competentes, capazes e responsáveis, repudiam a forma desrespeitosa como estes vêm sendo tratados por alguns profissionais da Mídia e pela Autoridade Policial, mesmo sem o inquérito ter sido enviado ao Ministério Público Estadual para apuração, investigação e conclusão sem apresentar denúncia, de forma a exigir pronta retratação, fazemos o presente repúdio em homenagem a todos os profissionais médicos que, com zelo, ética, atenção, dedicação e respeito, vêm exercendo a profissão no Hospital Dom Malan.
Petrolina, 8 de maio de 2015
A Diretoria Executiva do Simepe



Vcs do simepe vem falar de respeito? Atenção? A médica inicia o parto normal ignorando o encaminhamento de outro médico que vinha acompanhando a paciente e solicitava o parto cesário, para só depois de horas de tentativas fracassadas e sofrimento da mãe, resolve fazer o que o encaminhamento dizia. A falta de respeito pela mãe, pelo bebê e pelo médico que fez o encaminhamento causaram a morte do bebê. E isso é fato como também o é o tratamento que uma parte dos médicos tem dado aos pacientes da rede pública. Prestam um atendimento de toral falta de atenção e respeito, muitas vezes desprezando o paciente. Porém na rede particular atendem com excelência. Somos reféns de uma classe onde muitos jogam no lixo o juramento feito no ato da formatura do curso de medicina pois só o fizeram pra cumprir o protocolo. O caso deve ser investigado sim, passar a mão e tratar o fato de forma poética só faz e tem feito perdurar a falta de compromisso e o desrespeito com a população e o serviço público.
Claro que é papel do sindicato defender seus afiliados. Mas os médicos hoje, raras exceções, são mercenários. O dinheiro, a ganância está na frente de tudo e de todos. Por essa ganância esquecem de aplicar o que aprenderam em anos de faculdade. Hoje um médico é apenas receitador de remédios, um vendedor.
Mas a verdade seja dita: Ainda há exceções, há um pouquinho de médicos vocacionados e humanos.
Maria resumiu tudo, o CIMEPE e o CFM sempre defenderão sua classe, ainda que a classe esteja errada, alias, nunca algum raça mais corporativista do que a dos médicos, não sei nem por que motivo vai se exumar o corpo, porque quem vai fazer exame vai ser outro médico.
Quando a exceções, há exceções sim, alguns poucos excelentes profissuprofissionais, só discordo de você Maria, em um detalhe, esses poucos profissionais não aprenderam a ser bonzinhos na faculdade não, faculdade não ensina ninguém a ser coordial, simpático e atencioso. Isso é da natureza da pessoa mesmo, infelizmente não tem como fazer uma seleção de pessoas assim no enem ou no vestibular.
Ai como a medicina é usada como coméecio aqui no Brasil, os consumidores só são mau amparados, assim como são mau amparados em qualquer outro segmento do comércio.
É preciso ter dom, gostar de trabalhar com gente, gostar de cuidar de gente pra ser médico, enfermeiro, fisifisioterapeuta, técnico de enfermagem e afins.
O problema é que papai e mamãe só falam do lado bom da profissão, o jaquelinho branquinho, muito dinheiro no bolso, e o heroísmo de salvar vidas, como se os profissionais fossem salvar vidas só em olhar pra os pacientes. Tem que mostrar o jaleco sujo de sangue, as pessoas internadas com sequelas e toda a parte feia da saúde, pra o jovem pensar bem se quer entrar naquela área, ai quando sai da faculdade que vai ver como tem que salvar as vidas, que tem que botar a mão na massa, se frustra, e desconta a frustração em quem aparece em sua frente.
Medicina tem que se popularizar, ter pouca concorrência, pra entrar no curso quem realmente tem vontade de ajudar o próximo,do contrário vai continuar entrando em sua maioria, filhinho de papai que só viu boniteza, achando que vai ser o anjinho ou a fadinha com a varinha, que vai fazer uma mágica e resolver o problema da saúde, mas na verdade vai se assustar sempre e vai ser tarde de mais pra mudar quando realmente conhecer a realidade