Nesta quinta-feira santa (2), os católicos se mobilizam em suas variadas solenidades religiosas, nas suas dezenas de paróquias e comunidades, entre missas e jejuns, contrições e confissões. Tendo a presidência de toda a liturgia por Dom Manoel dos Reis de Farias, bispo de Petrolina, a Semana Santa já está entre nós. Desde a semana passada, com a celebração da Missa dos Santos Óleos, na Igreja Matriz, todo o Clero petrolinense junta-se aos leigos para esse momento ímpar relembrado no mundo inteiro por milhões de cristãos de todos os credos.
A imprensa se repete com as matérias, sempre destacando a economia brasileira entre as oscilações de preços que incluem o protagonismo gastronômico de época, o peixe e o chocolate em suas variadas manifestações comerciais.
Em todos os supermercados e nas feiras livres, tanto em Petrolina como em Juazeiro da Bahia, os comerciantes justificam a surpreendente majoração de preços. Por exemplo, Francisco Assis, gerente de loja no gênero alimentício, assegurou que “desde esta segunda feira passada (30/03), o petrolinense veio com tudo para as compras de produtos que são mais consumidos neste feriado: a melancia, o peixe (sobretudo importado), o vinho e ainda o ovo de páscoa, com baixa venda deste último item (chocolate), dado à pressão no setor de exportações e as ameaças de inflação decorrente da alta do dólar e do novo preço de combustíveis, empurrando o preço pra cima”.
A feirante Lucinda Neto, que comercializa peixes em Juazeiro, otimista, nos sugeriu “que o peixe não é somente o bacalhau, uma ideia de rico, mas, peixes de água doce, mesmo o que trazemos do estado do Pará, conseguem compensar no bolso da população de baixa renda e que variam desde o bom piau até o pintado e outras espécies não muito famosas, mas que têm excelente sabor e nós vendemos muito no sábado passado (28/03) aqui no Alto da Maravilha (bairro de Juazeiro)”.
Quanto ao significado do feriado universal, a lembrar o Tríduo Pascal, Dom Manoel em seu programa diário, às 11h30, pela Rádio A Voz do São Francisco AM 730, admoestou sobre o jejum, acentuando “uma atitude individual, solitária de cada um de nós e que necessariamente não é só deixar abster-se de comida ou bebida, e sim deixar de lado os pequenos vícios e apegos que nos afastam do próximo, da missa, da tolerância, do serviço devocional, da oração, e se escondem em novelas, passeios inúteis e agenda de caráter egoísta que nos isola. Jejum deve vir com oração, e muito agora servir mais que ser servido”. (com a colaboração de Marcelo Damasceno/para o Blog)


