Foi muito comentado aqui no Blog um artigo publicado falando das lembranças de uma Petrolina que deixou saudade. Dessa vez, o leitor Edson Carlos Lins envia novo texto com novas lembranças agora de Petrolina e Juazeiro.
Leiam:
Parodiando um leitor do Blog que reviveu momentos inesquecíveis de quem tem mais de 35 anos, vou aqui recordar alguns bons momentos da minha convivência em Petrolina e em Juazeiro.
Em Juazeiro:
Quem não lembra?
Do Skina, bar maravilhoso, democrático e único, onde vivi e curti minha adolescência. Ali você curtia do recente axé baiano até o rock pesado;
Do Country Club, onde saía de Petrolina e quase que sempre tentava pular o muro ou vender ‘loló’ para entrar no Baile do Havaí;
Do carnaval das escolas de samba na Rua da Apolo, onde até teve componentes imitando o Rio de Janeiro e colocando modelos com seios à mostra (revolução na época), Banda Ouro, Banda Mirage, entre outras;
Do carnaval da 28 de Setembro, que parecia os bailes do Rio de Janeiro;
Do Shalako, Shangrilá e São Lua? Qual adolescente curioso não andou? A maldade na época era menor e um primo me levava para conhecer;
Qual petrolinense nunca voltou de madrugada a pé pela ponte Presidente Dutra, depois de um carnaval único em Juazeiro?
Quem não tomou cerveja, de menor ainda, no baixo meretrício próximo ao Adauto Moraes?
Quem não foi no Cafona? Do caldo do cari, perto do Adauto Moraes; do Clube do Caçador, onde à noite tinha rodadas de baralho dos mais endinheirados.
Em Petrolina
Carnaval no Bambuzinho; o apito da Indústria; Correr atrás do trio da prefeitura pela periferia até chegar ao bambuzinho?
Bar Caravelas (hoje Tyresoles), onde a moda era a cachaça Velho Barreiro;
Assistir e torcer pela EMAAF nos jogos escolares, indo para o Senai nos ônibus da Joalina entoando o grito de guerra: “ÔÔÔÔ! Pegaram o motorista com a mulher do cobrador”;
Ver os brinquedos sem ter condições de comprar no Armarinho Drubi;
Subir na Concha Acústica e descer estragando a calça;
Ir à Orla de Petrolina quando só tinha poucas casas;
Comer um “chiado do Ioiô” no Panorâmico;
Tomar banho no rio e torcer que a mãe não passasse a unha (se ficasse um risco acinzentado, tinha tomado banho de rio e consequentemente apanhava);
Pular do velho barco abandonado na orla de Petrolina por anos;
Da casinha de vigilância quando o rio enchia?
Pular do porto de Petrolina, chamado de “Ferrão”, e se arriscar a não voltar pra casa…;
Ter medo de “Papafigo”, que as mães inventavam com medo dos filhos irem muito longe;
Quem nunca ficou esperando os pequenos aviões pousarem no antigo aeroporto de Petrolina?
Edson Carlos Lins – Apaixonado pelas duas cidades



Ainda posso acrescentar: ir na Vila Balão; pegar bambu próximo ao Motiva para fazer gaiola; pular na piscina escondido do Centro da Juventude; correr de Nº 1, um deficiente mental que andava no bairro Areia Branca; alegrar-se com o brinquedos doados pelos papais noéis do povo; participar das gincanas promovidas pelo saudoso Geraldo Monjoab… e muito mais.
Rapaz escorreguei muito de lá de cima da concha acústica. Também morria de medo do papafigo, rsrsrsrs. Carnaval na Souza Filho ao som de Banda Astral, Banda Mirage e Banda Elite, era demais.
Quem não lembra da boate Remelexo na Areia Branca, ali próximo ao Clube do BNB, onde só tocava música baiana da época: Banda Reflexus, Olodum, Banda Mel.
Quem não tomou banho na piscina do Centro da Juventude, na Areia Branca, escondido, e fugia quando Plínio Amorim e o guarda apareciam…rsrsrs.
Quem não lembra do Circo Caliente que ficava mais ou menos onde é hoje o Ministério Público Federal.
Quem da Areia Branca, quando ia ao centro à noite ou voltava, vinha pela Avenida Monsenhor, dando uma volta imensa, com medo (com razão) de passar pelo Antigo Campo de Aviação, onde hoje é o shopping, Centro de Convenções, HUT, UNIVASF…
Quem não lembra das festas organizada pelo saudoso Geraldo Mojoab (Movimento Jovem da Areia Branca) que ele fazia em nosso bairro.
“SÃO TANTAS EMOÇÕES”
saudações de um petrolinense apaixonado por Petrolina.
Fiquem ai lamentando o passado e esqueçam o presente!
É a gente era felliz e não sabia! É claro que os forasteiros de hoje, jamais entenderão o nosso sentimento! A cidade pouco a pouco está ficando descaracterizada! Feliz do povo que ama sua terra, É PRECISO AMAR PETROLINA!
Caçar calangos no centro da juventude em Petrolina, onde era e ainda é o maior matagal e areial.
Curtir a boate “Remelexo”, onde era um calor desgraçado..hehehe.
Dançar um forrozinho no “Recanto do Batata”, próximo da orla.
Jogar bola contra o time da Vila Eduardo e, consequentemente, brigar durante ou após a partida, na maioria das vezes levando a pior..rsrsrs.
curtir o carnaval nas proximidades do Bambuzinho, pense num aperto.. ouvindo a banda Elite, Astral e Reflexus.
São João no Parque Municipal, era só lembrança boa, já equipado com os bancos para os casais namorarem.
E por aí vai.
Com certeza bons tempos, recordar é viver!
Cara, ainda tem muita coisa… Os shows no Bamburzinho, a saída da missa nos domingos na Igreja Catedral, a sorveteria IGLU, a Glacial, as festas de debutantes no Iate Clube, o carnaval na Souza Filho, a saída para ver as meninas do colégio Auxiliadora, os jogos escolares no Senai, as boates New Point e Overnight em Petrolina e Juazeiro, entre outros…
Pô… Me deu uma nostalgia danada. Tempos bons, agente vivia de verdade.
CARA EU ERA FEEEEEEEEEEEELIZ DE MAIS MEU E NAO SABIA MINHA PRIMEIRA MINA MEU P AMOR FOI NA RUA DA POLO NO CLUBE APOLO.NEM VOU FALAR MAIS NADA FIQUEI VELHO VOU CHORA .SE ME LEMBRO DA MELHOR EPOCA DA MINHA VIDA . VALEU.MEU PORTUGUES E RUIM RUIM E O DA DEICHA PRA LA EU GOSTO DE JUAZEIRO E ADORO PETROLINA JA DIZIA JORGE DE ALTINHO OBRIGADO.