Os 3% de Imposto Sobre Serviços (ISS) cobrados pela Prefeitura de Petrolina aos eventos culturais realizados na cidade têm causado muita revolta entre os segmentos artísticos locais.
Na última sexta-feira (06), dois representantes do setor – Antonio Veronaldo, da Cia Biruta, e Godoberto dos Reis, do Grupo de Teatro Popular de Arte – soltaram o verbo no Programa Carlos Britto no Ar (Grande Rio AM).
Para começar, os dois criticaram a postura do Executivo na Conferência Intermunicipal de Cultura, realizada na semana passada, quando o vice-prefeito Domingos Sávio passou poucos minutos no evento, sem ouvir as reivindicações da classe.
Veronaldo e Godoberto não admitem que os 3% de ISS sejam cobrados por quantidade de poltronas no teatro, e ainda por cima de forma antecipada, sem ter como saber se vai dar público. Eles deixam claro também não serem contra o tributo, mas querem ver isso se reverter para melhorar o segmento cultural na cidade. “Não somos contra pagar o imposto, mas precisamos saber para onde ele vai”, ressaltou Veronaldo.
Os dois estão indignados, ainda, pelo fato de o setor cultural da cidade andar estagnado há tempos. “A verdade é que faltam políticas públicas para a cultura em Petrolina, independente de governos”, alfinetou Godoberto. Atualmente existem, na cidade, sete companhias teatrais.



PETROLINA TÁ NA CONTRA MÃO NOS INCENTIVOS A CAPACITAÇÃO E EVENTOS CULTURAIS.
NÃO TEM SENTIDO A PREFEITURA COBRAR IMPOSTOS PARA APRESENTAÇÕES TEATRAIS E OUTROS INVESTIMENTOS PÚBLICOS NA CIDADE.
O DR. LÓSSIO TEM QUE REVER ISSO LOGO.
INCLUSIVE A PREFEITURA COMBRA 5% MAIS TAXAS EM ATIVIDADES DE CURSOS E TREINAMENTOS. UM ABSURDO.
O PREFEITO LÓSSIO FALA UMA COISA E FAZ OUTRA.
QUER INCENTIVAR O DEENVOLVIMENTO CULTURAL, CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL EM NOSSA CIADE E, POR TRAZ, METE O PAU.
VAMOS ACABAR COM ESSA TRIBUTAÇÃO ESTÚPIDA.