Quase seis meses da morte do estudante Daniel Paulo da Silva, de 19 anos (foto), ocorrida no Hospital de Urgências e Traumas (HUT), a mãe dele, a agricultora Maria de Lourdes Paulo, continua sua luta em busca de respostas.
Segundo ela, a direção da unidade médica “omite informações” sobre os motivos que culminaram no óbito do seu filho.
O drama de Maria de Lourdes começou no dia 02 de dezembro de 2011, quando o filho dela deu entrada no HUT com o antebraço fraturado, após atropelar, de motocicleta, um animal na estrada de acesso ao perímetro Maria Tereza, onde morava.
Carlos Daniel chegou lúcido, mas a mãe lembra ter ouvido do hospital que precisava ser submetido a uma cirurgia. Depois disso, ainda conforme a agricultora, o estudante passou quase uma semana em uma maca, no corredor do hospital, até ser finalmente submetido ao procedimento.
No momento da cirurgia, Daniel teve complicações e entrou em coma por quase um mês, até falecer no início de janeiro deste ano. Desde então Maria de Lourdes trava uma verdadeira batalha para saber o que, de fato, aconteceu.
Na ocasião da morte do estudante, em janeiro último, ela disse ter havido erro por parte do médico anestesista Paulo Mariano. A direção do HUT, por sua vez, informou que uma sindicância seria aberta para apurar o caso. “Até agora nada foi feito”, desabafou ao Blog a agricultora. Ela contou que toda a família, natural do Ceará, já retornou à terra.
Apenas ela e sua sobrinha, Marinalva Leite da Silva, permanecem em Petrolina e só irão embora quando houver um desfecho para o caso. “Eles querem me vencer pelo cansaço, mas não vão conseguir”, completou.
Medidas
Maria de Lourdes informou, ainda, que a promotora do Ministério Público Estadual (MPE), Ana Rúbia Carvalho, entrou no caso e cobrou explicações do HUT sobre a morte do estudante.
Procurada pela reportagem, Ana Rúbia disse ter recebido apenas parcialmente o laudo. Ela aguarda o restante das informações solicitadas – uma parte do prontuário e o atestado de óbito – para enviar ao médico do Ministério Público. A promessa do hospital é de que até o dia 10 de junho esses dados sejam repassados à promotora. “A partir disso vamos analisar se houve imperícia, imprudência ou negligência do hospital”, justificou.
Ratificando a promotora, a assessoria de comunicação do HUT admitiu que a sindicância para apurar a morte do estudante, a qual se estendeu por 90 dias, está sendo concluída.



No HUT isso é normal (ou para eles talvez seja),cirugias mau feitas,prontuarios escondidos,medicos se escondendo dos pacientes e acompanhantes,atestados de obitos com pacientes vivos …..
Mãe minha solidariedade!!!. pela A MORTE DE SEU FILHO.
Continue a sua luta contra a omissão, negligência e irresponsabilidade médica que causou a morte de seu filho!. A final um filho é um presente de Deus, É uma vida que se foi pela a irresponsabilidades de uns poucos que deveria salvar vidas, e parte também da culpa do gestor público com a sua política de reduzir despesas, como demissão de anestesistas e enfermeiros, reduzir verbas onde já é ruim o atendimento…
Veja uma jovem que precisava ser submetido a uma cirurgia de urgência, passar uma semana em uma maca no corredor do hospital. É ou não é O.M.I.S.S.ÃO DE SOCORRO?. Agora se fosse um filho de um vereador, do Prefeito, seria submetido ao procedimento de URGÊNCIA.
A luta desta mãe não pode ser solitária, outras pessoas de bem da comunidade deve ser somar a esta luta, conte Comigo. Ontem o filho querido dela, hoje outros e amanha pode ser eu e você.
Só vai resolver no dia em que as pessoas desta cidade se unir procurar um bom advogado e enviar todas as provas de negligência e todos os documentos para brasilia e fazer um grande protesto nesta cidade.
“Provas de negligência e todos os documentos”,dificilmente você vera um prontuario imagine provas contra eles,eles escondem,destroi fazem tudo ….
É LAMENTAVEL EM PETROLINA TER HOJE UMA UNIVERCIDADE FEDERAL COM CURSO DE MEDICINA E A SAUDE CADE DIA QUE PASSA FICANDO PIOR, ERA PARA SER O CONTRARIO, CORRA ATRAIS TEM ALGO NÃO CORRETO.