Para os que criticam a movimentação do PT nessa reta final de filiações – o prazo para os pré-candidatos em 2012 expira na sexta-feira (7) -, o presidente regional do partido, deputado federal Pedro Eugênio (foto), endureceu o discurso.
Ele argumentou que a legenda apenas exerce o direito de se fortalecer e se credenciar para a campanha do próximo ano, assim como todas as demais agremiações da Frente Popular – coligação que sustenta as gestões do governador Eduardo Campos (PSB) e do prefeito do Recife, João da Costa (PT). A chiadeira dos correligionários, principalmente os do PSB, cresceu quando o deputado estadual Odacy Amorim, ex-prefeito de Petrolina, anunciou a saída do PSB e o ingresso no PT.
Pedro Eugênio revelou seu incômodo com as reações ao ponderar que o PT não está tratando, no momento, de candidaturas e nem “impondo” nenhum nome. “Agora, todos são pré-candidatos. Não abrimos discussão com as direções estaduais. Não estamos impondo candidaturas. Estamos exercitando o direito de levantar nomes como qualquer outro partido”, afirmou.
O dirigente revelou que o PT atua em três frentes. A primeira delas, a atual, é a do debate interno. A segunda será a da conversa com aliados em cada município, já que o contexto local nem sempre acompanha as conjunturas estadual e nacional. Isso quer dizer que uma agremiação aliada em nível regional pode ser adversária em âmbito local. A terceira frente será a da negociação com instâncias superiores, como as executivas estadual e nacional. As duas últimas etapas serão executadas mais para frente. (do JC Online)


