PSB da Bahia formaliza a primeira chapa para a eleição majoritária de 2014

por Carlos Britto // 19 de dezembro de 2013 às 17:09

Uma das primeiras chapas estaduais do PSB para a eleição do próximo ano foi conhecida e, de certa maneira, oficializada nesta quinta-feira (19) em Salvador, com o ato de filiação da a ex- ministra do Supremo Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, ao partido.

A senadora Lídice da Mata deve concorrer ao governo da Bahia tendo ao lado Eliana Calmon, que disputará o Senado. O evento político é mais um passo dos socialista no caminho para a consolidação do projeto presidencial liderado pelo governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. A Bahia é o maior colégio eleitoral do Nordeste, com 15 milhões de eleitores.

Ontem à noite, Eliana se filiou de forma simbólica à Rede de Sustentabilidade, de Marina Silva, mas como a legenda não foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela vai seguir os passos de Marina e se filiando ao PSB. Eduardo viajou ontem (18) para a Bahia para participar do ato político. Ele também se reuniu com o governador baiano Jaques Wagner (PT).

O registro oficial da chapa socialista na Bahia só pode ser feito durante as convenções partidárias, em 2014, mas o evento desta quinta também define a primeira chapa estadual formada pelo PSB e a Rede na região nordestina. As siglas que se aliaram desde outubro, porém passam por divergências em vários estados, como São Paulo. Percalços que não aconteceram na Bahia.

 Lídice fazia parte da base aliada do governo de Jaques Wagner, porém os socialistas entregaram os cargos naquele estado para que o PSB pudesse montar um palanque presidencial para Eduardo. (Fonte Diário PE/foto reprodução)

PSB da Bahia formaliza a primeira chapa para a eleição majoritária de 2014

  1. charles sá disse:

    Como assim? Vai se filiar para disputar as eleições. E a legislação eleitoral não determina que só podem disputar cargos eletivos, aqueles eleitores que se filiem a partido político um anos antes das eleições?

  2. Avant la Lettre disse:

    Embora no caso dos magistrados haja um tempo a mais para isso, é muito estranho constatar que juízes de instâncias superiores, por terem adquirido destaque no cenário nacional devido às suas posições, façam uso disto como plataforma política. Juiz deve julgar e não buscar mandatos políticos no sentido estrito, ou seja, aquele que é eleito pelo povo.
    A História mostra que plataforma de moralização da política – e somente isso – é jogar para a plateia, o que costuma trazer resultados negativos.

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