A valorização da cultura africana como formação étnica, cultural e religiosa legitima o reconhecimento da importância do negro dentro da sociedade brasileira. Este é o princípio básico que norteia o projeto interdisciplinar “Consciência Negra: A Formação das Matrizes Étnicas do Povo Pernambucano”, que o Sesc Petrolina vai realizar nesta terça (22) e quarta-feira (23) com uma série de apresentações culturais, exposição de artes e show musical.
A programação começa às 17h de terça, no Centro de Artes Ana das Carrancas (Sesc), com exposição, mostra e exibição de um documentário sobre a oficina Modelagem em Barro – A arte de Ana das Carrancas, realizada recentemente com os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em seguida, uma exposição intitulada “A Formação das Matrizes Étnicas do Povo Pernambucano” vai apresentar o resultado de várias outras oficinas realizadas pelo projeto, a exemplo de Pintura e Cultura Indígena e Desenho e Pintura em Cerâmica (uma releitura dos azulejos portugueses).
Outra proposta que também deve agradar ao público é a história em quadrinhos, as quais trarão as aventuras dos personagens que deram origem à história do Brasil e aos heróis negros em uma missão de União. A partir das 18h, é a vez da apresentação da Cia de Dança do Sesc, com direção de Jailson Lima. Uma hora depois, o público poderá conferir a Cia Casa de Orates, com direção de Fernando Barros e, na sequência, show musical com Petrônio Munduri.
Parte de uma proposta interdisciplinar desenvolvida com os alunos da EJA, desde o ano de 2002, o projeto prossegue na quarta-feira, às 19h, com apresentação do grupo de Capoeira da Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte Capoeira, sob a direção de Marcos Paulo.
Concluindo a programação, o Sesc Petrolina apresentará às 20h um show musical com a banda Tio Zé Ba e Apocalypse Reggae. Segundo o gerente do Sesc Petrolina, Hednilson Bezerra, a 8ª edição do projeto tem a proposta de destacar e debater a formação da sociedade de forma plural, étnica e cultural. “Só podemos construí-la democraticamente respeitando a diversidade do nosso povo, ou seja, as matrizes étnicas que deram ao Brasil atual, sua feição multicolor composta de índios, negros, orientais, brancos e mestiços”, analisa Hednilson. (Da CLAS Comunicação c/foto)
Mas não era pra ser Conciência Afrodescendente ?
Vão acusar voce por racismo e pedir cotas para postagem.
Muito legal uma mostra com a mulher que foi um grande marco na historia de Pernambuco e porque não dizer de todo mundo, tive a aoportunidade de visitar o atelie de Ana é excelente, conhecir um pouco de vida e obra da “rainha do barro”.
que pena que não vou poder ir pra exposição, estarei em aula na faculdade, mas assim que der farei outra visita ao atelie.
CONSCIÊNCIA NEGRA.
As pessoas fazem questão de lembrar que o negro existe.
pra mim isso já é uma forma de descriminação.
por que não ter então o dia do branco,do mestiço,do oriental,
como o dia do índio. destacar a formação da sociedade de uma forma plural,é democraticamente,seria o correto.
bastava aceitar a diversidade do nosso povo.
fazendo programação,festa,exposição,isso só descrimina mais o negro.lembrando sempre que o negro existe.se ninguém desse
tanta atenção. o negro seria mais um na formação das matrizes étnicas que deram ao Brasil atual, sua feição multicolor composta de índios, orientais, brancos e mestiços”.