Os professores da Uneb irão paralisar suas atividades no dia 13 de abril por 24h, conforme decisão da última Assembleia, dia 1° de março. Os professores reivindicam revogação do decreto e reabertura das negociações da campanha salarial 2010.
A paralisação também será construída pelos técnicos que, em assembleia da categoria no dia 29 de março, deliberaram pela participação na paralisação “em repúdio às cláusulas restritivas do Decreto 12.583”, que restringem o orçamento da universidade, e a retirada do acordo proposto pelo governo de uma cláusula que determina que os professores só podem apresentar novas queixas e reivindicações em 2015.
No dia 30 de março, os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) paralisaram suas atividades também com o objetivo de pressionar o Governo a revogar o decreto.
Durante assembleia geral realizada ontem (06), os professores da Uesc decidiram que entrarão em greve por tempo indeterminado. A paralisação foi marcada para começar às 15h desta sexta-feira (08).



Sei que tais paralisações etc são para a melhoria da universidade, mas não pode-se esquecer dos alunos da universidade. Será que não irá atrazar os mesmo? Vejo que não é assim que se reivindica pois os alunos são peças fundamentais para o funcionamento de tal intituição.
Wilzembergue,
Você disse: “Vejo que não é assim que se reivindica pois os alunos são peças fundamentais para o funcionamento de tal intituição.”
Pois eu vejo que você emite opinião sem ‘ver’ o que tem a ser visto. A notícia mostra apenas uma parte da história. A outra parte começa há mais de um ano e meio, quando o governo começou sua estratégia de romper com a autonomia das universidades e começou a atacar direitos dos professores, indo de encontro ao Estatuto do Magistério.
Antes de opinar, procure se inteirar mais dos fatos. Os estudantes, da UESB e UESC, por exemplo, estão dando apoio ao movimento, pois compreendem que temos todos os motivos para deflagrar esta greve.
O governo estadual está se lixando para a melhoria das universidades. O governo estadual está mais preocupado com as políticas assistencialistas que suportam os votos que ele obteve e poderá voltar a obter junto às camadas mais pobres da população. O governo também está preocupado com a realização da copa de 2014. Talvez seja por isto que ele esteja querendo ‘economizar’ os recursos.