Na semana passada, a professora M.A.T.F passou por uma experiência nada agradável em sua carreira profissional. Quando tentava ministrar sua aula, em uma escola de Petrolina, como sempre fazia todos os dias, foi agredida com violência por um jovem que atrapalhava suas atividades.
Por medida de segurança, iremos preservar o nome da professora e da escola. No artigo enviado por ela ao Blog, o relato de uma educadora desencantada com a escola como instituição.
Confiram:
Quero declarar minha indignação quanto ao atual quadro de decadência da atividade de educador neste país e, em especial neste estado de Pernambuco. Não bastasse a desvalorização do profissional de educação, em todos os aspectos, esse, não consegue sequer trabalhar por falta de segurança nas escolas.
No dia 16 de novembro do ano em curso, tentava ministrar minha aula, quando surgiu na janela da sala, um jovem que insistia em obstruir as atividades e, que teimava em não se retirar. Ao me dirigir até ele para tentar fechar a janela, o jovem a empurrou violentamente, atingindo-me no rosto. Sofri um corte na testa, que me renderam quatro pontos e um bom olho roxo.
É o fim da instituição ESCOLA. Que pena! Ninguém faz nada.
Tenho duas atividades, ambas no setor público, e uma delas é a de professor, concursado do Estado. Hoje só penso em substiuir essa atividade de professor por outra para poder sair de sala de aula. Não consigo ter o sangue de barata necessário para prosseguir nesta profissão. A beira do caos educacional, não vemos nenhuma ação de resgate da prática educativa, os governantes não estão de forma alguma interessados em buscar melhoras, a população faz vista grossa, trata os professores como coitadinhos, dignos de pena, não dá para viver nesse universo de baixa estima. Esse barco eu quero pular fora. Uma pena!!
Em uma nação conturbada onde falta o respeito, amor e todos os princípios que façam valer o principio da dignidade da pessoa humana fica escassa a esperança de dias melhores … Que será de nós sem a educação?
” O temor ao Senhor é o principio da sabedoria”.
De quem é a culpa?
É de todos! Da Escola, da família, da sociedade.
Todo mundo fala, critica, resmunga, xinga, mas ninguém faz nada de concreto. e a sociedade vai-se indo ladeira abaixo e empurrando as responsabilidades para os outros.
Os professores reclamam, e é justo!, mas não fazem nada. Quando muito fazem é a politicagem da greve por aumento de salário, como se salário alto fosse garantia do bom exercício da profissão. É parte!
A família, hoje é permissiva demais, criam suas crianças, seus jovens com total liberdade, sem limites, aí não querem encarar o problema e resolvê-lo, empurram para as escolas para os professores resolverem, e as escolas mandam de volta. E a sociedade é quem fica com esses marginais a atormentar a vida, e todo mundo calado como se o problema não é seu.
Quando se quer educar realmente, aí vem os conselhos tutelares, os psicólogos, dar gás a esses delinquentes, dizendo que a família, a escola estão errados, mas eles não querem cuidar desses problemas, aí gera a violência porque esses marginais não foram ensinados a conterem seus instintos selvagens.
Está na hora de todo mundo, escola, família e sociedade sairem da zona do conforto e enfrentar o problema de frente.
no meu tempo professor era educador, do seu filho,a professora colocava de castigo, é se o pai ficasse sabendo o aluno tomava 6 bolos de palmatoria.professor hoje em dia virou chacota de aluno.cansei de levar reguada na cabeça pra fazer silencio.deus me livre de chegar em casa com um bilhete da escola, ou só entrar no outro dia com a presença do pai.se tinha respeito aos mais velhos. hoje em dia filho bate boca com pai,com professor e etc.na realidade essa rapaziada do seculo 21 esta mal-educada mesmo.tudo isso culpa das leis, quem é o professor que vai colocar um aluno de castigo virado para parede no fundo da sala,isso é descriminação é um problema serio,ate o pai da uma chicotadas é motivo de cadeia.
fui criado assim levando surra quando merecia,é não sou flor q se cheire imagine se não tivesse apanhado.rsrsrsrsr
Quero aqui registrar a minha tristeza ao ver o desespero, a falta de esperança de profissionais tão essências para uma vida, porque não precisamos apenas nascer para nos tornarmos alguém, precisamos de educadores para nortear nossos objetivos e a concretude deles. Trabalho na área da educação, ano passado fui professora e pude sentir na pele o quanto é difícil, parece até que somos criminosos quando tentamos disciplinar um aluno.
Seria muito pedir providências?
Ela não é não é um caso isolado de professor desiludido, recentemente ecrevi um artigo (enviado a este blog, porém não veiculado) em que trato desse assunto. É realmente obscuro o futuro da educação no Brasil, onde reinam o modismo, a permissividade e a falta de rigor. Tudo em favor da hipocrisia dos governantes e de teóricos insanos, que são verdadeiros cânceres da educação pública em nosso País.
Eu também sou um professor desiludido. Não sei até quando vou aguentar.
Professora, sou testemunha de sua dedicação e preocupação com a educação e ensino. Sinceramente lamento muitíssimo o acontecido, mas somos passivos diantes agressões verbais e até físicas conosco profissionais da educação. Concordem ou não, é caso de polícia e creio que Promotoria, Juizado e Conselho Tutelar não são coniventes com esse tipo de atitude po parte de “menores” que vivem de ameaçar colegas nas salas de aula ou professores, principalmente quando não se faz o que “eles” querem. Pobres famílias que irão, como vão muitas, às delegacias, promotorias e outros órgãos levarem sermões por sua limitação em educar os filhos. Pobres de nós educadores, que por vezes somos cobrados, como se fosse apenas nosso dever, educar esses filhos de pais ausentes e sem compr”omisso” e que não têm o respeito dos mesmos. Se os órgãos de Educação ficam passivos diante dos fatos, agiremos como deve ser , dentro da lei, denunciando-os à polícia e promotoria.
Mais uma vez solidarizo-me contra a agressão sofrida por você.
Um abraço,
Paulo Sérgio.
COMO ESDUCADORA, PRESTO A MINHA SOLIDADRIEDADE A EDUCADORA AGREDIDA.INFELIZMENTE A EDUCAÇÃO DO PAÍS ESTÁ UM CAOS, OS ALUNOS VÃO A ESCOLA EM SUA GRANDE MAIORIA APENAS PARA SE DISTRAIR, CONVERSAR COM OS COLEGA E ATÉ MESMO PARA “BAGUNÇAR”.COMO EDUCADORES TEMOS QUE FAZERMOS UMA GREVE PARA COMBATER ESSE TIPO DE AGRESSÃO QUE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO VEM SOFRENDO.
o pior é ficarmos omisso por conta desse sistema educacional do brasil pois muitas vezes os alunos tem que serem aprovados por conta dos indices do ideb pois as verbas destinadas a educaçao sao propocionais ao percentual de aprovaçao. sou professor. nao sei até quando.
A culpa é da familia, do Estado, das professoras. É sempre a desculpa de todos os que se esquecem que a grande responsabilidade pela deterioracao da sociedade, familiar, escolar e social é da propria sociedade. Voltada para o comsumismo exacerbado, para o individuallismo concreto. Nao exerga seus proprios erros e permiti-se a essa escrecencia chamada liberdade que se permite a fecharmos nossos proprios olhos, para nao vermos o abandono em que se encontram nossos filhos, sem rumo, sem afeto, sem orientacao. Perdao senhores, somos os maiores culpados.
Meu remedio, sao 10 anos de cadeia nele, queria ver se ele faria isso novamente.
Infelizmente a culpa ‘e da familia que esta desestruturada e desvalorizada pelos valores invertidos, falta de amor e etc. e pelo estado que somente ensina para os menores que eles so tem direitos e nao deveres.Sei que existe muitas crianças que sofrem violencia, mas dai dizer que dar umas chineladas quando for necessario nao mata ninguem. Ha uns 30 anos atras as palmadas faziam parte da educaçao e nao havia tantos jovens drogados, alcolotras e se prostituindo. Hoje em dia uma pessoa com 12 anos ja sabe muito bem o que faz e tambem deve pagar pelos seus erros.
Fui professora formadora de alguns cursos superiores em licenciatura e abandonei as aulas na faculdade… atualmente atuo ainda, infelizmente em educação mas dessa vez numa função, tecnica…
Um dos motivos que me fez deixar de lecionar em cursos de licenciatura, foi a necessidade de ser coerente comigo mesma.
Não me sinto coerente formando profissionais para o ensino quando eu mesma não me sinto bem na profissão..
Atualmente está praticamente impossivel trabalhar com tantas interferências, e as politicas públicas apontam apenas para a prática pedagógica como capaz de mudar, quando sabemos que somos impotentes nesse cenário. Fico penalizada quando vejo pessoas tão jovens adentrando na carreira de profesor, sim pode estranhar..mas é esse o sentimento, pena!!!, pois estou em escolas desde 1992 e sei como sofre o professor comprometido que quer fazer certo.
ESTOU SOFRENDO EM SALA DE AULA, POIS UMA ALUNA MAL EDUCADA QUE FAZ TUDOERRADO E TÉM O APOIO DOS PAIS E DAS SECCRETARIAS, VIVEM DE AMEAÇA, A MIN, E AOS ALUNOS. PIOR NADA É FEITO.