Apesar do último prazo dado pelo prefeito Júlio Lóssio para a entrega do Mercado do Turista terminar na próxima sexta-feira (25), os trabalhadores informais temem não poder trabalhar no local até o Natal.

Isso porque, segundo o presidente da Associação dos Feirantes, Ambulantes, Barraqueiros e Camelôes de Petrolina (Afeabacap), Pedro Nunes (foto), para que os ambulantes ocupem local é preciso um período de carência para o custeio dos gastos. “A prefeitura só dá o espaço. Todos os gastos com água, luz etc é por nossa conta. Mas para isso precisamos de um subsídio por pelo menos 90 dias, pra gente sentir as vendas primeiro e nos organizar para arcar com a despesa. Senão pode ser um caos”, enfatizou Nunes.

Outra questão que ainda não foi resolvida é com relação ao sorteio dos boxes. O local tem capacidade para 196 ambulantes, mas Petrolina já conta com mais de 400. Sobre o assunto Nunes disse que aguarda definição do secretário de Ordem Pública, Marcelo Cavalcanti, que está checando a procedência dos trabalhadores. “Até que todas essas pendências sejam resolvidas, não quero criar esperanças de no Natal podermos contar com o mercado. Pode ser que isso não aconteça, já que deixaram tudo para última hora”, alertou.