Uma equipe da Polícia Civil prendeu na cidade de Exu, sertão do estado, quatro homens por formação de quadrilha armada e posse ilegal de arma de fogo. De acordo com as informações eles planejavam executar Francisco Vagner de Souza Alencar, conhecido por ‘Popo’, que foi indiciado pelo homicídio bárbaro do próprio irmão, Antonio Hélio. Francisco é acusado de esfaquear Antonio e arrancar a pele da sua cabeça, após matá-lo. O crime chocou a população de Exu em 2010.

Foram presos Manoel Soares de Amorim, 56 anos, conhecido por ‘Manoel Goró’; Cícero Anacélio Barbosa Marins 21; José Cândido Mangueira de Souza, 22, conhecido por ‘Eduardo’; e José Romero da Silva, 21. Os dois últimos foram contratados na cidade de João Pessoa (PB) para executar Popo. Eles confessaram que receberiam R$5 mil, cada um, pelo serviço.

A polícia chegou à quadrilha após receber informações que três homens em um carro estariam se deslocando para Exu, com o propósito de cometerem o homicídio. Diante das informações a polícia iniciou as investigações, quando localizou o veículo Parati de placa HVA-5812, de Santa Rita (PB), numa oficina mecânica. Ao serem abordados, os três passageiros se contradisseram e a polícia então realizou buscas na casa de Manoel Soares, que é natural de Exu, mas trabalhava na Paraíba, e lá encontrou dois revólveres -um  calibre 32 e outro calibre 38 – e uma pistola 380.

Em meio às investigações foi identificado Cícero Anacélio, que teria comprado pelo valor de R$1.100 o revólver calibre 32 e entregue ao grupo para efetivar a ação. Todos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha armada e posse ilegal de arma de fogo.

Sobre o crime

Em novembro de 2010, Antônio Hélio Siebra, comerciante bem sucedido em Exu e que possuía patrimônio avaliado em mais de R$ 1,5 milhão, foi violentamente assassinado a golpes de faca e teve a pele da sua cabeça arrancada. Foram indiciados pelo crime o seu irmão Francisco Vagner de Souza Alencar, conhecido por Popo, o seu próprio pai, Francisco Saraiva de Alencar.

A partir de então, uma série de crimes por vingança se desencadeou no município, vitimando pessoas que tiveram ligação com o assassinato brutal de Hélio, e este seria o motivo da ordem para assassinar Popo.