Polícia Civil confirma possibilidade de transferência da delegacia da mulher em Petrolina para o 5 BPM

por Carlos Britto // 10 de março de 2012 às 18:19

A assessora do departamento de polícia da mulher do estado de Pernambuco Marluce Ferreira confirmou os rumores que circulavam em Petrolina de que a delegacia da mulher poderia ser transferida para as depedências do 5 Batalhão de Polícia Militar. “Esta é uma tendência da secretaria de seguraça social de reunir o policiamento no mesmo local”, disse.

Apesar de não ter divulgado um prazo para a possível mudança, Marluce defendeu a sede unificada. “A transferência é positiva, as mulheres não serão atendidas no mesmo espaço dos PMs, mas na mesma área, o que vai trazer mais segurança para as vítimas”.

Já a secretária da mulher em Petrolina, Maria dos Anjos (foto) não tem a mesma opnião. “Não acreditamos que seja positiva essa mudança, quanto mais privacidade melhor, e outra ponto negativo é a localidade do batalhão aqui, fica mais distante e mais inviável para as vítimas, o lugar da delegacia da mulher é onde ela está, no centro da cidade“, argumentou.

Polícia Civil confirma possibilidade de transferência da delegacia da mulher em Petrolina para o 5 BPM

  1. nina disse:

    Tem q ser em um local discreto e central para as mulheres se sentirem a vontade. Nada a v…

  2. Eugenio Alves disse:

    Com certeza, não tem nada de bom niço.
    As mulheres que são agredidas precisão ter privacidade no momento de denuciarem seus agressores, bom seria se elas foçem atendidas por policiais do mesmo sexo.

    1. Desconstruidor de Discurso disse:

      Ni”ç”o…. precis”ã”o… fo”ç”em. Desse jeito, fica difícil arrumar uma namorada rsss

  3. Naja disse:

    Outro ponto negativo são os erros de português, aff.

  4. Andre Santos disse:

    Para as mulheres essa mudança nada tem de bom. As mulheres vítimas tem que ter organismos públicos todos próximos, essas mulheres vão ficar desfilando toda machucada por Petrolina é… Coisa mais sem noção essa mudança…

  5. Livre Pensador disse:

    E quando o agressor for um policial? Esse argumento de proteger a mulher NO BATALHÃO não convence. O importante é ela se sentir bem acolhida na delegacia. Se é para reunir num mesmo local, então que acabem com essa divisão: Polícia Civil de um lado e Polícia Militar de outro. Se é assim, que unifique a polícia e que acabe esta rivalidade.
    Delegacia tem que ser em local de fácil acesso para as pessoas de comunidades carentes possam ir até lá sem dificuldade e terem atendidas suas demandas.

  6. henri disse:

    Concordo plenamente com o livre pensador em relação ao conforto das vítimas, pois não é incomum policiais agredirem suas esposas após seus habituais porres pós-serviço. Eu já estive no Ouro Preto pra prestar uma queixa com meu irmão que teve a moto roubada, e na ocasião havia uma mulher agredida por um militar. Vi o receio, o cuidado e o constrangimento de ali estar, pois a delegacia estava cheia de militares, e se fosse um policial civil então, daria no mesmo. Agora imagine deslocá-las para após chegar no local de atendimento, os colegas ligaram para o agressor dizendo “oh, tua mulher tá aqui pra prestar queixa contra tu”… Discordo apenas quanto à unificação, pois na Constituição encontra-se a previsão legal do trabalho de cada uma das polícias. O problema é que em Petrolina a lei é outra. Militar investiga e civil veste farda.

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