A presença de um ex-funcionário da Juagro e assessor do prefeito Isaac Carvalho (PCdoB), conhecido como Samuel Bezerra/(foto), com uma filmadora, em meio à platéia no plenário da Câmara de Juazeiro, gerou uma discussão acalorada entre vereadores da oposição e da situação, durante a sessão ordinária de terça-feira (05).
Os vereadores oposicionistas, Alex Tanuri (PSDB) e José Carlos Medeiros (PV), questionaram a ação do assessor municipal, perguntando qual o era o interesse dele em estar filmando a sessão. Os dois parlamentares solicitaram a interfência da Mesa Diretora, alegando que somente os profissionais de imprensa e órgãos credenciados podem fazer registro da sessão, conforme o Regimento Interno.
O vereador governista Mitonho Vargas (PT) protestou e disse que Samuel tinha o direito de continuar filmando, afinal o recinto e a sessão eram públicos e ali não se tinha nada a esconder. No entendimento de Mitonho, o regimento refere-se ao plenário onde ficam os vereadores e não em relação ao recinto destinado ao público.
A questão acabou gerando um bate-boca entre os vereadores, com gritos na plateia, e foi necessário o presidente da Câmara, vereador Nilson Barbosa (PTB), interferir, ameaçando esvaziar o local destinado ao público, para que os ânimos se acalmassem.
Ao final quem ficou revoltado foi o vereador Mozaniel Porfírio (PTdoB), que teve o seu pronunciamento prejudicado pela confusão.
KD O DIREITO DE IR E VIR. ARTIGO 5º DA CONSTITUIÇÃO. SE PODE FILMAR DENTRO DA CAMARA. ENTÃO QUE SEJA PERMITIDA A TV QUE SE ENTRE. OU QUE A TV SEJA CONVIDADA. O QUE NÃO PODE. É SE DIRIGIR A UM CAMPEÃO NA VIDA COMO SAMUEL: COMO UM SIMPLES EX-FUNCIONÁRIO DE EMPRESA TAL.É F… por que será que o vereador Alex Tanuri não o citou como ex-jogador da seleção de vôlei de Juazeiro e Petrolina, ou ex-Bridge, ou ex-Bamerindus, ou ex-Panfletovirtual (de Andson Maciel), ou ex-estagiário do Banco do Brasil…? Saí da Juagro em 2003 para abrir a Bridge, e mesmo após 9 anos, ainda sou Ex-Juagro. Nada contra ser citado como ex-colaborador dessa empresa que contribuiu muito para minha formação, mas é como se insinuasse que não sou um profissional e que só estou trabalhando graças a um favor do seu ex-patrão. “FOI MAL, MUITO MAL”