Plano Municipal de Saneamento proposto por Lóssio pode não sair do papel

por Carlos Britto // 31 de maio de 2011 às 07:08

O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), pode não ver seu desejo de implantar o Plano Municipal de Saneamento realizado. Isso, pelo menos, foi o que deu a entender um requerimento da presidente da Casa Plínio Amorim, vereadora Maria Elena (PSB), apresentado na sessão ordinária de ontem (30). Ela solicita uma audiência pública, para a primeira quinzena de junho, com representantes da Agência Reguladora de Petrolina (Armupe) e da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), entre outras autoridades.

Pelo requerimento, Maria Elena justifica o fato de que o projeto enviado por Lóssio ao Legislativo Municipal (106/2010) viabilizando o plano, traz exatamente o que a Lei n° 2.039 de 2007 – sancionada pelo então prefeito Odacy Amorim (PSB) – já tratava. Segundo a presidente, a Lei em questão firma o compromisso entre o município e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) com um Plano de Metas. Esse documento determinava, como principais objetivos, num prazo de um ano, que praticamente 100% de Petrolina estivesse saneada, bem como a população dos perímetros irrigados deixasse de consumir água sem tratamento.

Maria Elena argumenta não ver motivos, em princípio, para o prefeito enviar um projeto – que inclusive recebera substitutivo do vereador Osinaldo Souza (PSB) – tratando do mesmo assunto. “Como pudemos falar de uma outra legislação, se temos uma que praticamente já contempla (o Plano de Metas)?”, indagou a presidente.

Ela acrescentou que antes da Casa debater o projeto de Lóssio, é preciso confrontar as informações da Agência Reguladora Municipal de Petrolina (Armupe) com as da Compesa. Para Maria Elena, a Armupe não pode simplesmente “acumular processos” contra a Companhia, sem que esta não tenha o direito de ser notificada sobre os problemas existentes no setor de água e esgoto da cidade. “A Agência Reguladora tem de cumprir com ética seu papel de fiscalizar, não apenas de ser um mero instrumento político”, provocou.

A vereadora disse ainda que na audiência também serão discutidos os R$ 5 milhões que Lóssio diz ter para aplicar imediatamente no setor. Para Maria Elena, tal informação pode não corresponder à realidade dos fatos.

Plano Municipal de Saneamento proposto por Lóssio pode não sair do papel

  1. Gabriel Ramon disse:

    essa Maria Elena não é ave Maria (Elena) mais é cheia de graça, se a Amup é instrumento político, ela é desde a sua criação, um cabide de empregos com salários exorbitantes e mais nada. Me diz o que foi que ela resolveu na Gestão Fernando, na Gestão Odacy? então não me venha com essa de que ela só agora pode ser considerada instrumento político. Eu acredito na seriedade de Dr. Melo Junior, com sua juventude e competência tem sido um calo para a COMPESA, agora a Senhora e Cia não deveriam nem abrir a boca quando o assunto for COMPESA já que são coninventes co os pécimos serviços prestados por ela.

  2. Desconstruidor de Discurso disse:

    É revolante essa oposição “burra” que se faz presente em Petrolina. Existem formas inteligente de mostrar à sociedade os atos contra a população da atual Administração, a exemplo dos valores de IPTU e ITBI que a “espulativa” que o sr. Júlio Lóssio vem cobrando. Pasmem, estão usando valores praticados por imobiliárias… estou preparando um texto para denunciar essa arbitrariedade. No entanto, a “oposição” prefere barrar os projetos qe são importantes para a nossa cidade.

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